Nos rincões distantes das urbes, ainda perdura a crença que, para eliminar uma cobra, precisa decepar sua cabeça e atirá-la longe do restante do corpo ou queimá-la, A analogia pode ser aplicada nesse imbróglio entre bolsonarista e o lulopetismo que, desde a eleição do ex-presidente em 2018, a esquerda e o STF tenta cortar a cabeça da “cobra Jair Bolsonaro”. A desarmonia entre os três poderes, ampliou a partir da entrada em cena do Superior Tribunal Federal (STF) que pesou a mão a favor da esquerda. O resultado foi a perseguição implacável ao bolsonarismo que freou a direita, além disso, o Supremo anulou as condenações de todos envolvidos na Operação Lava Jato, incluindo Lula.

Esses episódios ampliaram a desconfiança na justiça brasileira, dividiu o país e desequilibrou os poderes. Para piorar o quadro, o STF passou a investigar, acusar e ser juiz ao mesmo tempo, sem chances para qualquer acusado. O empoderamento do ministro Alexandre de Moraes tornou-se imperativo de tal modo, que os demais ministros não têm coragem de contestar suas decisões. O resultado não poderia ser pior para os brasileiros do andar de baixo da pirâmide social, sobretudo do setor produtivo.

Por conta dessa mão pesada do STF, o presidente dos EUA, Donald Trump aproveitou para aplicar uma estratégia de geopolítica. Como Lula está cada vez mais distante do bloco ocidental e próximo da China, Trump mostrou os dentes. Se no Brasil a justiça tivesse seguido os ritos democráticos, nada disso teria acontecido. Infelizmente o STF se aliou a Lula e a balança da justiça pendeu só para um lado.  Agora, qual será o desdobramento dessa crise entre STF, Bolsonaro, Trump e Lula? Diante desse quadro sem luz no final do túnel, cabe a pergunta do título acima: STF volta ao leito natural dos três poderes ou amplia caça à direita?

PL do DF em modo avião com Ibaneis

Nesta semana quando os deputados e senadores voltam ao trabalho no Congresso, na Câmara Legislativa do DF, as conversas não de bastidores não entraram em recesso. Deputados distritais mais atentos ao cenário de 2026, principalmente do PL, têm dito que uma aliança com a legenda está cada vez mais distante. A tendência é que a deputada federal Bia Kicis resista à ideia de não disputar o Senado. “A disputa Bia tem potencial ao lado de Michelle Bolsonaro de conquistar a segunda vaga para o Senado”, conta um deputado distrital. A conferir.

Mistério Reguffe

O ex-senador Antônio Reguffe é um dos quadros mais qualificados da política brasileira e o seu atual partido, o Solidariedade, quer aproveitar esse conceito junto ao eleitorado do Distrito Federal e convencê-lo a disputar cargo majoritário. Reguffe tem resistido e todas as vezes que é questionado, responde que sua “volta à política é só para contribuir com o debate de propostas, sem pensar em cargo”. Mistério puro, mas, se depender do partido e dos amigos, ele está no jogo eleitoral.

Zema vice

Voltou a circular entre os políticos mais próximos do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), a ideia de que, se o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) estiver melhor pontuado na intenção de votos para presidente da República, Zema pode ser o seu vice na chapa.

Anápolis, 118 anos

Nesta quinta-feira, Anápolis completa 118 anos e o prefeito Márcio Corrêa, mesmo diante de uma crise de recursos sem precedentes, manteve os festejos com o tradicional desfile militar com as unidades da Base Aérea de Anápolis, Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Junto a eles, estudantes dos colégios militares, do estado, profissionais da Secretaria de Educação, alunos da Apae e membros do grupo de escoteiros.

Economia radical

A prefeita de Formosa, Simone Ribeiro publicou um decreto para contenção das despesas da máquina pública, com foco essencial na prestação de serviços. Em suas redes sociais, Simone explica que haverá redução de 20% nos salários dos serviços em cargos de chefia incluindo o seu e do vice-prefeito. Outra medida em execução, é a revisão de todos os contratos de prestação de serviços. “Será uma economia radical para resgatar compromissos essenciais à população”, disse à coluna.