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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Tabuleiro político nacional pode alterar cenário de 2026 em Goiás

Micael Silvapor Micael Silva em 14 de julho de 2025
Tabuleiro político nacional pode alterar cenário de 2026 em Goiás Foto:Takeshi Gondo
Tabuleiro político nacional pode alterar cenário de 2026 em Goiás Foto:Takeshi Gondo

Fatores como o calendário eleitoral que, de dois em dois anos obriga o brasileiro voltar às urnas, contribui para o cidadão não prestar muita atenção nos partidos, e sim no candidato. A exceção da polarização do PT e do bolsonarismo, são raras as fidelidades partidárias. Essas duas agremiações políticas, mantém o País engessado numa polarização que impede novas lideranças avançarem na conquista do desenvolvimento em todas as áreas. Por conta do enrosco bolsonarismo versus lulopetismo, a maioria da população deixou de acreditar na política e nos políticos como indutores do bem-estar comum.

É neste cenário que a eleição de 2026 — possivelmente a mais difícil desde a redemocratização —, os pré-candidatos a governador em Goiás, Daniel Vilela (MDB), Wilder Morais (PL), provavelmente Marconi Perillo (PSDB) e ainda incerta, uma candidatura da centro-esquerda liderada pelo PT vão enfrentar. O xadrez político nacional terá reflexos regionais, isto porque, ainda é incerto o desfecho eleitoral para a direita com as ameaças de Donald Trump em taxar os produtos brasileiros em até 50%. Caso essa taxação se efetive, o bolsonarismo e a direita tendem a perder espaço para Lula.

Por enquanto, ainda estão no campo das narrativas e no ambiente digital, mas o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), deve ter colocado as peças no tabuleiro para avaliar esses movimentos. Ele próprio, pré-candidato a Presidente da República e adversário explícito do governo Lula, sabe que tem duas frentes para administrar: a sua e a de seu candidato, Daniel Vilela. Deve avaliar também que não existe favoritismo de Daniel e que os adversários, não vão deixar “correr solto”. Sobre sua pré-candidatura, a direita pode derrotar Lula, mas vai depender muito qual será o adversário dele e se o centro e centro-direita se unirem.

Por enquanto, Daniel e Wilde polarizam

Embora a eleição para governador em Goiás não sinalize uma polarização, a tendência aponta um confronto entre o senador Wilder Morais (PL) e o vice-governador Daniel Vilela (MDB). Este é o cenário atual, mas é possível que Marconi Perillo (PSDB) entre em cena assim como um candidato de centro-esquerda. Do lado governista, os devotos acreditam que, no frigir dos ovos, a omelete com o PL na chapa de Daniel é só uma questão de tempo. Essa tese, os aliados do senador Wilder torcem o nariz quando tocam no assunto.

Dilema no PSB

As discussões na cúpula do Partido Socialista Brasileiro (PSB) se dividem em duas correntes: um lado quer o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin candidato a governador de São Paulo com apoio do PT e outra, candidatura própria a Presidente da República. Essa hipótese pode afastar o PSB de uma aliança com o PT, como ocorreu em 2022.

Campos presidente

Não está descartada a ideia de lançart o prefeito de Recife  e presidente nacional do PSB, João Campos para disputar a Presidência da República. Numa hipótese de não ser eleito, ajudaria Lula a conquistar a reeleição no segundo turno.

Direita congestionada

O denominado campo progressista está batendo bumba quanto à vitória de Lula em 2026, Eles aguardam com ansiedade o anúncio da pesquisa Genial/Quast que sai nesta quarta-feira (16). Segundo os otimistas, Lula recuperou uma boa vantagem na intenção de votos e tende a melhorar com o embate da taxação dos produtos brasileiros por Donald Trump.

Por falar nisso

O editorial do jornal o Estado de S. Paulo neste domingo (13), não poupa nenhum candidato a Presidente da República da direita. De acordo com a publicação, “Tarcísio, Zema e Caiado, todos aspirantes ao cargo de presidente da República, usaram suas redes sociais para brasileiras, supostamente em defesa de tentar impingir a Lula, cada um a seu modo, a responsabilidade pelo “tarifaço” de Trump contra as exportações brasileiras”. Segue descendo a borduna que “nenhum deles se constrangeu por tergiversar em nome de uma estratégia eleitoral”.

Aava vai ajudar?

A primeira-dama do País, Janja da Silva tem roteiro de agenda de conversas com as mulheres evangélicas. Nos bastidores é dada como certa a participação da vereadora goianiense, Aava Santiago (PSDB). Amiga pessoal de Janja e uma das lideranças progressistas do segmento evangélicos.

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