Coluna

Talles: ‘20 anos de poder’ é o maior adversário de José Eliton

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 18 de maio de 2018

O deputado estadual Talles Barreto (PSDB) avalia com
otimismo o rendimento do governador José Eliton (PSDB) nos números já
divulgados sobre o atual cenário de disputa em pré-campanha pelo governo
estadual, nas pesquisas dos institutos Serpes e Grupom. O parlamentar foi
secretário extraordinário para a gestão do Goiás na Frente e é próximo do
governador – chegou a ser cotado para assumir a liderança da base na gestão de
Eliton. Agora, é relator da LDO para 2018 e aponta que, apesar da liderança do
senador Ronaldo Caiado (DEM) e empate técnico com o deputado federal Daniel
Vilela (MDB), o maior adversário do tucano na disputa é outro. “Não é fácil e
nós aceitamos que existe um desgaste. O poder tem desgaste natural e nosso
principal desafio é mostrar que o projeto está renovado e que temos serviço
prestado. Se não fizermos isso, vamos perder a eleição”, afirma o deputado. “O
maior adversário são os 20 anos e a gente mostrar para a sociedade que somos os
mais preparados para dar continuar ao desenvolvimento do estado”, disse à Rádio
Sagres 730.

Cronograma

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O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) será
debatido em audiência pública na Assembleia Legislativa ainda neste mês.
Deputados têm até o dia 13 de junho. Votação na comissão de Finanças deve
ocorrer no 20 de junho.

Emendas

“O que existe no estado são créditos para os deputados da
oposição e da base. Não são emendas e por isso elas são vetadas. Se tiver
orçamento em 2019 para contribuir com os deputados, vai acontecer”, condiciona
o deputado.

Meditação eleitoral

Dois dias depois de sua ausência ter sido notada em evento
de aniversário do governo, Rodrigo Maia (DEM-RJ) encontrou o presidente Michel
Temer em almoço na casa do deputado Heráclito Fortes (DEM-PI), na tarde de
ontem em Brasília. O almoço não constava da agenda das autoridades. De acordo
com os organizadores, foi planejado “de última hora”. Ao ser questionado sobre
a possibilidade de disputar a reeleição, Temer respondeu apenas que está
meditando sobre o assunto. Maia e Temer se aproximaram em julho de 2016, quando
o deputado assumiu o comando da Câmara, mas a relação entre os dois anda
estremecida. Nos bastidores do Palácio do Planalto são frequentes as queixas de
que Maia não ajuda o governo na pauta de votações na Casa. Já aliados do deputado
do DEM afirmam que ele tem evitado parecer próximo a Temer para não ser
contagiado por sua alta taxa de rejeição – 70% de acordo com última pesquisa
Datafolha. O distanciamento tem como pano de fundo pretensões eleitorais de
ambos.

CURTAS

Alternativas – O Fórum
de Energia de Goiás discutiu no Palácio Pedro Ludovico, na 17ª reunião, o planejamento
e desenvolvimento da energia limpa.

Prazo – Todas as
empresas do País (20 milhões) passarão a registrar, obrigatoriamente, dados
referentes à folha de pagamento para o sistema eSocial partir de julho.

Começou! – De
hoje até domingo será realizado no Centro de Convenções de Goiânia o Feirão
Caixa da Casa Própria. Expectativa superar R$ 600 milhões em negócios.

Tudo certo

O nódulo encontrado no fígado do presidente da Assembleia
Legislativa, José Vitti (PSDB), é benigno. A informação foi confirmada depois de
exames realizados durante a semana em um hospital de São Paulo.

Decisão definitiva

A possibilidade de cirurgia foi descartada, mas o deputado
estadual confirma a definição de que não será candidato neste ano. Ele terá
acompanhamento médico, tomará medicamentos e será submetido a laserterapia.

Armas a civis

Conhecido como defensor do estatuto do desarmamento, o
ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), admitiu pela primeira vez
facilitar o porte de armas caso seja eleito presidente do Brasil. Mas apenas em
áreas rurais.

Comparação

A fala do tucano seu deu após ser questionado sobre as
propostas do adversário Jair Bolsonaro (PSL). “É claro que pode ter porte de
armas. Na área rural até deve ser facilitado”, afirmou.

A propósito

Falando em Bolsonaro, o deputado perdeu recurso buscado
junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que questionava o teor de
perguntas feitas sobre ele em uma pesquisa do Datafolha.

Sem chance

A Corte rejeitou por unanimidade a argumentação da defesa.
Uma questão da pesquisa atribuiria a Bolsonaro, segundo os advogados, “a pecha
de denunciado por enriquecimento ilícito, de forma manifestamente difamatória”.