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“Temos mais de R$ 650 bi em renúncias, e isso é pesado para nossa máquina”, diz Motta 

Raunner Vinicius Soarespor Raunner Vinicius Soares em 29 de abril de 2025
Os primeiros dias de Hugo Motta no comando
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), cobra que o presidente Lula lidere a agenda de revisão dos gastos públicos. Segundo o parlamentar, o Congresso está disposto a debater esse tema, mas a iniciativa deve partir do governo. “Temos mais de R$ 650 bilhões em renúncias, e isso é pesado para nossa máquina”, destacou. As declarações foram feitas nesta segunda-feira (28), no evento J. Safra Macro Day, em São Paulo, que discutiu a conjuntura macroeconômica e geopolítica do Brasil e do mundo. 

Para o presidente, é preciso avançar nessa agenda, sem que o governo precise prejudicar sua plataforma política. Uma das propostas que a Câmara está disposta a debater são as isenções tributárias, aponta Motta. O parlamentar também defendeu a discussão sobre eficiência da máquina pública. Destacou que algumas mudanças não precisam passar por iniciativas de alterações na Constituição, como uma reforma administrativa. 

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Conforme o parlamentar, há projetos infraconstitucionais que podem ajudar o cenário econômico e melhorar a eficiência da administração pública. “Daríamos um grande passo para que nossa máquina pública seja mais eficiente, mais enxuta e isso ajudaria no cenário econômico”, disse Motta. 

Sobre a responsabilidade fiscal, o presidente afirmou ainda que o Congresso vai agir com responsabilidade fiscal e buscar sempre propostas que tornem o ambiente mais seguro para investimentos. Ele ressaltou que o crescimento econômico e o aumento na geração de empregos podem sinalizar a adoção de medidas que tornem o país mais forte e atrativo. “Vamos procurar a condução mais equilibrada e serena possível para o nosso país”, disse. 

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