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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Tensão por anistia leva a acordo para diminuir penas do 8 janeiro  

Raunner Vinicius Soarespor Raunner Vinicius Soares em 28 de abril de 2025
Lula Motta Alcolumbre foto Ricardo Sturckert
Lula Motta Alcolumbre foto Ricardo Sturckert

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), finalizam acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) para diminuir as penas dos condenados do 8 de janeiro e aumentar as punições para as lideranças. O novo projeto de lei pode soltar os manifestantes que foram condenados, ou levá-los a cumprir prisão no regime semiaberto ou domiciliar. Com isso, a expectativa é que diminua a tensão pela anistia dentro do Congresso Nacional.      

O sentimento de inevitabilidade da pauta pressionou os governistas a negociar com o Supremo um acordo que não levasse à impunidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os seus aliados, e, ao mesmo tempo, diminuísse o mal-estar instalado nas casas legislativas. No entanto, a oposição garante que se trata de um teatro para tentar esvaziar a anistia.     

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Segundo a assessoria de comunicação do líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL), a obstrução das pautas continua. Nada será votado até que o projeto da anistia seja levado ao plenário — com algumas exceções. Dentro do xadrez político, sabem que a ‘pirraça’ funciona, mas caso os governistas convençam os parlamentares menos alinhados ao bolsonarismo, provavelmente ficarão isolados e, assim, sem força.    

Além disso, no que foi interpretado como uma espécie de intimidação, o ministro Flávio Dino convoca o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, para prestar esclarecimento sobre emendas parlamentares. Com isso, o embate aparenta estar longe de uma conclusão pacífica.  

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