Coluna

Triste país em que o ‘não’ tenta ser maior do que o ‘sim’

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 09 de janeiro de 2023

Poucas vezes o campo ideológico teve tanta influência na condução democrática do país como nessa quadra da vida brasileira. De um lado a esquerda que assume o poder, de outro uma direita, em sua maioria nada bolsonarista, mostrando sua cara e se posicionando como a antítese do resultado das urnas. Dentro do processo eleitoral normal em uma democracia estável, seria um sacrilégio contestar o resultados das urnas, no caso do Brasil, sem dúvida o mais transparente e democrático que o mundo civilizado tem à disposição, seria no mínimo um delírio. Luiz Inácio Lula da Silva(PT) venceu no voto democrático dentro das regras democráticas. Ponto, A partir daí, o vencedor é o dono das batatas a serem descascadas no caso, Luiz Inácio Lula da Silva. Pode não ser o que os 96 milhões de brasileiros que não queriam nem um ou outro, mas é o que os 60.345.999 votos (50,90%) decidiram como presidente da República. Os movimentos contrários são legítimos, afinal a democracia é construída e aperfeiçoada a partir da pluralidade de ideias, mas quando a contestação do resultado passa a ser uma manifestação de ódio pela perda, nada mais do que natural o arbítrio da lei. Goste ou não, aprove ou não o governo de Luiz Inácio Lula da Sivla (PT) é o presidente dos brasileiros e não só dos “que votaram em mim ou não”. Lula quer a reconciliação do país e tem sinalizado via Congresso, que é o “presidente do Brasil e não do PT”. O gesto pode não ser o melhor sinal de apaziguamento, mas é a senha para pacificar, ou melhor das hipótese, aproximar o ‘não’ do ’sim’.

Atropelos democráticos

Quando um presidente eleito vem a público dizer que “não existe precedente (para) o que essa gente fez e, por isso, essa gente terá que ser punida” significa que a pacificação tão imaginada pelos agentes políticos não está no caminho da recociliação. Ao decretar intervenção na segurança do Distrito Federal, Lula acendeu estopim da divisão, além disso, humilhou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Continua após a publicidade

Vandalismo não!

A maioria das pessoas sensatas que querem um país no caminho da ordem, soa como um alerta a manifestação bolsonarista ocorrida em Brasília neste domingo (8). Por mais esforço que a lei imponha sobre os atos de vandalismo no patrimônio público, o simbolismo dos atos vão ecoar no inconsciente de massa além de Bolsonaro.

Caiado lamenta

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB) lamenta o episódio de invasão e depredação da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Pelas redes sociais, o governador disse que o ocorrido é uma “tentativa da barbárie de se sobrepor às nossas instituições democráticas”.

Ibaneis na mira

Pelas declarações do ministro da Justiça, Flávio Dino, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) ficou numa situação humilhante com a intervenção na segurança pública do DF. Ibaneis entra na mira política do governo Lula.

Energia solar

Mesmo com a resistência por meio de lobbys das empresas de energia elétrica, a alternativa por energia solar alcançou o segundo lugar em geração energética no país. Desde 2012 já foram investidos mais de R$120,8 bilhões no setor e gerado quase 1 milhão de empregos.

Aparecida sorri

O prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano (Republicanos) não está muito preocupado com a mudança de cenário no Governo Federal. Virmazinho tem em sua carteira de investimentos no município, aproximadamente R$ 1 bilhão para obras de um modo geral e na saúde.