Trump pode agir até chegar a Anápolis com seu poderio?
O fator Donald Trump permanece no ar. Vai agir após a condenação de seu aliado Jair Bolsonaro? Ou apenas no caso de a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal mandá-lo para a penitenciária de Brasília, a Papuda? Se o presidente dos Estados Unidos entrar em ação, como seria? Isso é ficção? Medo bobo? “Trump não tem medo de usar meios militares para proteger a liberdade de expressão”. Frase do deputado Eduardo Bolsonaro? Não, de Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, a sede do governo dos EUA.
A 50km de Goiânia está a Base Aérea de Anápolis, na margem esquerda da BR 414, saída para Corumbá e Pirenópolis. Oficialmente, ali estaria o arsenal apto a proteger prédios e integrantes dos três poderes da República, em Brasília. Faria o que convencionou chamar de “domo”, um guarda-sol, a cobertura sobre a Capital federal. Quantos minutos durariam armas e munições da BAA em caso de ataque ao Planalto Central? Se os mísseis forem disparados do destróier USS Jason Dunham, ancorado na costa da Venezuela, talvez nenhum minuto, a arquitetura de Oscar Niemeyer viraria pó stalinista em poucos segundos.
Já que a partir do STF o Brasil vive um momento irreal, podem acontecer as melhores e as piores atitudes. Digamos que Lula, na ânsia de se reeleger, declare guerra aos EUA. Quanto tempo o destróier demoraria do mar do Caribe à costa brasileira? Nada: pode abrir fogo de lá mesmo. O USS Jason Dunham compõe o grupo do porta-aviões USS Harry S. Truman, numa esquadra imensa capaz de destruir uns três planetas iguais a este. Não é Anápolis, é o Brasil que não suportaria um piscar de olhos desses infernos cruzando o nosso céu.