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domingo, 1 de dezembro de 2024
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Trump pode ajudar a direita brasileira a vencer em 2026?

Disputa eleitoral é igual em qualquer parte do mundo onde a democracia floresce: os vencedores comemoram e os vencidos lamentam

Ilustração Takeshi

Disputa eleitoral é igual em qualquer parte do mundo onde a democracia floresce: os vencedores comemoram e os vencidos lamentam e, em alguns casos, incrédulos com o resultado das urnas. Na eleição americana, o republicano Donald Trump venceu a semocrata Kamala Harris e dividiu sentimentos. De um lado, a esquerda range os dentes e a direita traça planos, principalmente no Brasil. No entanto, a pergunta que se faz é: a vitória de Trump pode influenciar a direita brasileira conquistar a Presidência da República em 2026?

Segundo especialistas, até onde as vistas alcançam, a tendência aponta para um cenário favorável, mas vai depender de vários fatores. O principal deles é descobrir quem na centro-direita e à direita, além de Bolsonaro, tem cacife para a empreitada? Outro ponto a ser observado é que a esquerda liderada pelo consórcio petista terá que rever seus planos para 2026. De acordo com o cientista político, consultor em estratégia eleitoral e de riscos políticos Paulo Kramer, “Trump deve ativar os piores anticorpos ideológicos do organismo lulopetista”. Para ele, o bolsonarismo e o ex-presidente estão na melhor posição para lucrar politicamente com o resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos.

O cientista político lembra que a proximidade entre Bolsonaro e Trump anima a direita e a centro-direita a convergir novamente para um nome que represente a maioria do eleitorado brasileiro. Vários nomes são lembrados, mas o único que publicamente assumiu a condição de pré-candidato a presidente até agora é Ronaldo Caiado.

“Vejo que, pelo menos por enquanto, a vitória de Trump deve esfriar a pregação de lideranças políticas que buscam uma alternativa ‘menos radical’ a Bolsonaro”, conclui Kramer.

À espera da euforia política

Bolsonaristas dos quatros cantos do País estão eufóricos com a possibilidade de Jair Bolsonaro (PL) reconquistar seus direitos políticos. Por enquanto, o projeto de anistia que o coloca no jogo eleitoral de 2026 anda a passos de tartaruga no Congresso. Mesmo com a vitória de Trump nos EUA, a tão sonhada euforia política ainda está distante.

Márcio tem pressa

Nesta quarta-feira (6), o prefeito eleito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), reuniu pela primeira vez a equipe de transição conjunta indicada por ele e o prefeito Roberto Naves (REP). Márcio tem pressa em começar a planejar suas primeiras ações administrativas e precisa ter informações sobre as demandas e a realidade financeira do município.

Leandro observa

O prefeito eleito de Aparecida, Leandro Vilela (MDB), mantém uma distância regulamentar da disputa pela presidência da Câmara de Vereadores de Aparecida. No entanto, isto não quer dizer indiferença. Acompanha tim-tim por tim-tim.

Renato deputado

O ex-candidato a prefeito de Catalão, Renato Ribeiro, até bem pouco tempo um desconhecido pela maioria da população, passou a ser o novo player político da região. Renato terminou a disputa em segundo lugar, atrás do prefeito eleito Velomar Rios (MDB).

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