Valdivino e Paschoal defendem Reforma Tributária menos burocrática

A Xadrez conversou com dois economistas goianos e professores que prestam consultoria para empresários que fazem parte do Fórum de Entidades Empresariais (FEE). O ex-secretário de economia no DF e mais recentemente da Prefeitura de Anápolis, professor na PUC-GO há mais de três décadas, Valdivino Oliveira, e seu colega economista e também professor de economia na UEG, Júlio Paschoal, são convergentes na ideia da Reforma Tributária. Para Valdivino, mexer na tributação do País em momento de economia estagnada e juros altos tende a piorar a vida das pessoas de um modo geral. “O que mais atrapalha a vida dos empresários brasileiros, seja pequeno, médio ou grande, é a burocracia. O setor gasta anualmente mais de R$ 60 bilhões em contabilidade e tributaristas para atender o governo, sendo que esse papel é da máquina pública.” Outro ponto que o empresariado reclama é o excesso de burocracia fiscalizadora. “Se falta um livro, lavra-se um auto de infração e, mesmo que não tenha nenhuma multa, precisa contratar advogado, o que aumenta as custas da empresa. É isto que a Reforma Tributária tem que simplificar.” Júlio Paschoal diz que os empresários goianos são contra o modelo proposto na PEC 45 quanto a da 110, pois “não reduz a carga tributária, além da simplificação ser aplicada durante 10 anos”. “Outra questão é quando tira a tributação da produção na origem e passa para o consumo. No caso de Goiás, sem incentivos fiscal e sem uma política nacional desenvolvimentista, terá uma reversão econômica brutal”, acredita Paschoal.

Áudio desmente Pettersen

A ex-secretária de Relações Institucionais da Prefeitura de Goiânia, Valéria Pettersen (MDB), havia dito que não tinha pedido ao presidente da Comurg para atender Henrique Alves, também emedebista. Um áudio de dez segundos divulgado pela comissão com a voz dela desmentiu seu depoimento anterior.

História antiga

Um empresário do setor imobiliário disse à coluna, nesta quarta-feira (12), que a denúncia feita pela vereadora Sabrina Garcez (Republicanos), nesta terça-feira (11), não é novidade para quem trabalha com vendas e compras de terrenos em Goiânia. Sabrina denuncia que “pode ser uma manobra de regularização fundiária e posterior venda ilegal de imóvel que pertencia ao município de Goiânia”. A conferir.

Calma, gente!

Todas as vezes em que ocorre uma tragédia que provoca comoção coletiva surgem projetos de toda espécie e gosto. Os ataques de adolescentes em colegas de escolas e servidores provocaram uma histeria coletiva e dezenas de municípios apresentaram propostas que, em muitos casos, passada a ‘onda midiática’, caem no esquecimento.

Proposta realista

O governador Ronaldo Caiado adotou algo mais sensato e factível, autorizando os responsáveis pela direção dos colégios a revistar mochilas de alunos com atitudes suspeitas.

5G na pauta

Após muita pressão da população goianiense, o relatório da regulamentação de torres e antenas foi votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e deve ser incluído na pauta desta quinta-feira (12) para a primeira votação.

Demorou, mas…

… o vereador Lucas Kitão (PSD) disse que, após quatro meses travado, o texto vai tramitar na Casa e será analisado por todos os vereadores. À coluna, o vereador ainda acrescentou que vai apresentar cinco emendas ao projeto. (Especial para O Hoje)