Vendas do varejo amplo avançam pelo oitavo mês consecutivo em Goiás
Puxadas pelos supermercados e concessionárias de veículos e motos, as vendas do varejo ampliado registraram em janeiro o oitavo resultado mensal positivo na pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No dado dessazonalizado, que exclui fatores e eventos que sempre ocorrem na mesma época todos os anos e podem comprometer a comparação, as […]
Puxadas pelos supermercados e concessionárias de veículos e motos, as vendas do varejo ampliado registraram em janeiro o oitavo resultado mensal positivo na pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No dado dessazonalizado, que exclui fatores e eventos que sempre ocorrem na mesma época todos os anos e podem comprometer a comparação, as vendas do comércio naquele conceito mais amplo, que inclui veículos, material de construção e o chamado atacarejo de alimentos, bebidas e cigarros, acumularam alta de quase 11,0% na comparação entre janeiro deste ano e maio do ano passado, depois de avançarem 2,3% na passagem de dezembro para o primeiro mês de 2024.
A taxa foi duas vezes mais intensa do que a variação acumulada em igual intervalo pelo varejo restrito, que demonstrou evolução levemente inferior a 5,0%. Nessa classificação, que considera estabelecimentos que operam exclusivamente no segmento varejista, o desempenho tem apresentado maiores oscilações entre quedas e altas. Para comprovação, o volume de vendas nesta área havia sofrido baixa de 4,5% em novembro, frente a outubro, quando havia variado apenas 0,2%. Em novembro e dezembro, considerando os meses imediatamente anteriores, o varejo restrito apresentou variação de 0,5% (a taxa se repetiu nos dois meses), atingindo incremento de 2,2% em janeiro.
Ainda em janeiro, mas em relação ao mesmo mês do ano passado, as vendas do varejo restrito cresceram 4,0%, com alta de 6,0% para o setor varejista ampliado. No primeiro caso, foi o segundo resultado mensal positivo em sequência, saindo de uma redução de 1,5% em novembro. O varejo amplo anotou o quinto mês de crescimento nesse tipo de comparação, agora num ritmo mais acelerado, depois de variações de 2,3% em novembro e de 2,1% em dezembro. Em ambos os casos, o setor em Goiás segue a tendência maior registrada no restante do País, com aceleração no ritmo mensal das vendas, na sequência dos ganhos de renda dos trabalhadores e do reforço às políticas de transferência de renda para famílias menos favorecidas.
Média nacional
Na média do comércio em todo o País, as vendas haviam recuado 1,4% no varejo mais restrito e 1,5% no segmento mais amplo em dezembro, na comparação com novembro, e passaram a crescer, respectivamente, 2,5% e 2,4% em janeiro. Na comparação com igual mês do ano anterior, o ritmo de crescimento igualmente ganhou fôlego, com a taxa de crescimento saindo de 1,2% e 0,1% respectivamente no varejo restrito e no comércio varejista ampliado em dezembro para, na mesma ordem, 4,1% e 6,8%. “O comércio varejista, para além de oscilações pontuais, passou por um período de baixa atividade nos últimos meses de 2023. Agora em janeiro de 2024, as vendas reais do setor voltaram a se expandir mais fortemente”, anota o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
Balanço