Ronaldo Caiado se reelegeu governador com 1,81% de diferença não para o 2º colocado, mas para o 2º turno, graças à popularidade trazida do 1º mandato, à falta de oposição com credibilidade, a seu histórico do candidato e a Daniel Vilela ser vice. Ganharia de qualquer forma, pois quem dispõe de aprovação linear superior a 80% ao longo dos anos é imbatível. OK, mas o MDB, presidido por Daniel, teria muito mais que 1,81% dos votos, certo?

Daniel, Adriana Accorsi (PT), Wilder Morais (PL) e Marconi Perillo (PSDB) estão de olho no que seus companheiros de chapa podem lhes dar de índice. Paulo Vitor Avelar (Jaraguá), presidente da Federação Goiana de Municípios, diz que o vice ideal para Daniel seria o tripresidente (da Faeg, do Senar e do Sebrae) José Mário Schreiner. Para Wilder, é necessário ser alguém de fora do PL, talvez uma mulher do Entorno de Brasília, que Daniel já visitou dez vezes neste mês. Adriana ficou fora do 2º turno para prefeita de Goiânia no ano passado, em grande parte, pela inexpressividade de seu vice. 

Por isso, precisa pensar bem antes de aceitar o que as siglas parceiras lhe mandam (no caso, foi o PSB). Marconi deve escolher alguém do Sudoeste, como seus dois anteriores: Alcides Rodrigues é de Santa Helena e José Eliton nasceu em Rio Verde. Afinal, Daniel é da região (Jataí), José Mário também (Mineiros) e Wilder foi muito bem votado por ali (ganhou em Rio Verde, Mineiros, Santa Helena e em Jataí teve 40,25%, 3x mais que a 2ª, Denise Carvalho, do PcdoB!).