Nos últimos dias, além das “águas de março”, uma inundação de especulações sobre a possível substituição do prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano (MDB) pelo ex-deputado Leonardo Vilela na disputa pela prefeitura. O motivo, de acordo com bastidores políticos nas hostes emedebistas e palacianas, é que Vilmar avança muito lentamente nas intenções de votos e que nessa toada, o principal adversário, Professor Alcides PL, vence no primeiro turno. A Xadrez buscou saber como está o clima junto aos apoiadores do prefeito Vilmar. De acordo com um vereador aliado e defensor ferrenho da reeleição do prefeito, “não tem recuo e Vilmar está no jogo, firme no MDB e conta com o apoio do vice, Daniel Vilela e do governador Ronaldo Caiado”. No entanto, segundo a fonte, se “realmente resolverem colocar o Leandro Vilela como deseja o ex-prefeito Gustavo Mendanha, tem prazo de um mês para o prefeito mudar de legenda”. Vilmar reconhece que Gustavo Mendanha é um importante aliado e que precisa dele, mas os dois estão estremecidos e, se não houver uma convergência, tudo pode acontecer até 5 de abril, quando encerra o prazo para mudar de partido. Mais uma vez o governador Ronaldo Caiado vai ter que atuar para apaziguar os ânimos.

Glaustin de portas abertas a Vilmar

Se confirmar a reviravolta em Aparecida como se especula, o que não faltam são legendas para abrigar Vilmar Mariano. Além do PRD e Republicanos, o deputado federal e presidente do Podemos de Aparecida, Glautin da Fokus, disse que o Podemos está de portas abertas para Vilmar e dar suporte político à sua reeleição.

Lula dobra os…

…joelhos para os evangélicos ou terá dificuldade para catequizar leitores da Bíblia. Para isso, ele acionou Ministério da Fazenda e AGU para costurar consenso na aprovação do Ato Declaratório Interpretativo (ADI). Se aprovado, será a saída para ampliar a isenção fiscal sobre a remuneração de pastores e lideranças religiosas de um modo geral.

PIB na era Marconi

Na nota principal da Xadrez desta quinta-feira (28), causou reações da velha guarda do PSDB goiano. O prefeito de Sanclerlândia e fiel escudeiro do marconismo, disse que, “em 1999, primeiro ano à frente do governo, Marconi encontrou um PIB de pouco mais de R$ 21 bilhões e entregou em 1998 com R$ 180 bilhões”.

Acima da média

Para o professor e economista, Júlio Paschoal que participou ativamente dos governos do PSDB, “Goiás sempre cresceu acima da média nacional porque Marconi Perillo nunca deixou de investir em infraestrutura e em políticas públicas voltadas ao agro”.

Destaque de Caiado

Paschoal acrescenta que o destaque do governo Caiado, “a meu ver, não é na economia e sim na segurança pública. Como 100% dos brasileiros dependem de segurança pública, ele tem uma boa carta na manga para tentar se cacifar como pré-candidato a presidente da República”, resume Paschoal.