Coluna

Vilmar espera fechar aliança em julho, após ‘fim do governo’

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 16 de março de 2018

A atual gestão do governo de Goiás se encerra no dia 31 de
dezembro, mas, para o ex-secretário estadual e presidente do PSD, Vilmar Rocha,
na prática o poder administrativo e político acaba em junho, até quando o
governador José Eliton (PSDB) não terá qualquer restrição imposta pela
legislação eleitoral nos gastos ou na agenda de inaugurações. É depois disso,
do fim do governo, que Vilmar espera fechar a aliança partidária para a disputa
de outubro. “Eu considero que o atual governo, do ponto de vista da sua força
política e eleitoral, se encerra no dia 30 de junho. Porque a partir de 1º de
julho, há uma série de limitações administrativas, orçamentárias e de ação
política. Além disso, o foco já vai estar no futuro, na eleição”, afirma
Vilmar. O ex-deputado voltou a falar publicamente de política em entrevista à
Rádio Sagres 730 e reforçou as cobranças para que a base rediscuta a escolha do
candidato (José Eliton) e até a possibilidade de lançar dois nomes. Sobre o
PSD, garantiu: “Eu converso com todo mundo e o cenário vai mudar muito até
julho”.

Plano na pauta

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A Câmara de Goiânia realiza na sexta-feira (23) o minicurso
“A Goiânia que Queremos – Plano Diretor 2018” com o tema “Mobilidade Urbana”. A
apresentação será às 14h30, no auditório Carlos Eurico.

Abertura

O curso dá início ao ciclo de eventos de 2018 da parceria com
o Instituto de Direito Administrativo de Goiás (Idag) para capacitar
vereadores, assessores parlamentares, servidores públicos e a comunidade
interessada. 

Garcia alega
perseguição de CPI

Depois da aprovação do relatório final da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Goiás
Turismo, que apresenta irregularidades em pagamentos de shows contratados pela Agência,
o presidente do órgão, Leandro Garcia (PR), afirmou que a CPI teve teor
político. O relatório elaborado por Humberto Aidar (PT) será encaminhado ao
Ministério Público e aponta sobrepreço de 50% a 60% em contratos que somaram ao
menos R$ 100 milhões. Em nota, Leandro argumenta que o presidente da CPI,
Cláudio Meirelles (PR), enfrenta um processo de expulsão do partido. “O
deputado CIáudio confidenciou ao meu advogado que muitas das ações estão sendo
feitas em retaliação ao presidente do partido”, alega Garcia. O presidente da
Goiás Turismo também criticou o relator do processo. “Infelizmente se mostrou
despreparado para a função, não dando o direito a alegações finais que poderiam
contribuir com a elucidação dos fatos”, comenta. “O deputado não sabe
diferenciar contratação por inexigibilidade e por licitação”, aponta Leandro.

CURTAS

Conexão segura
Palestra gratuita em Goiânia pretende discutir formas de proteger o público infanto-juvenil
no mundo virtual e usar a internet de forma construtiva. Evento marcada para a
próxima terça-feira (20), às 20h, na sede da Ctrl+Play.

Habitação – Cerca
de 200 famílias terão sorteio hoje para definição dos endereços de no
Residencial Nelson Mandela. Agehab e Caixa reúnem os beneficiários, às 9h, próximo
ao Colégio Estadual Edmundo Rocha, no Vera Cruz II.

Em guerra

A filiação do ministro Alexandre Baldy ao PP estabeleceu
guerra oficial entre base e oposição em busca do apoio do partido, que segue
com presidência do senador Wilder Morais.

Via nacional

De um lado, há mobilização marconista e do pré-candidato
José Eliton para fechar com a direção nacional da sigla o apoio ao PSDB em
Goiás. De outro, Daniel Vilela mantém boa relação com Wilder e Baldy, além de
carta na manga: influência de Michel Temer.

Cabeça para fora

A exposição dos caiadistas do MDB foi vista como positivo
pelos vilelistas. Análise é de que, agora, o grupo terá que mostrar toda a
estrutura que tem; o que demonstraria o isolamento interno.

Rotina

“Não há amplo apoio ao Caiado. Sempre existiu uma pequena
ala do MDB que foi contraditória ao que pensa o partido. Temos linha
ideológica, forma de governar e o melhor pré-candidato, que é Daniel”, defende
o deputado Wagner Siqueira.

Luto com luta!

A exemplo de outras capitais brasileiras, Goiânia manterá
atos em repúdio ao crime que vitimou a vereadora Marielle Franco (Psol), executada
a tiros no Rio de Janeiro na quarta-feira (14). 

A primeira manifestação foi uma vigília de militantes
ligados ao Psol, na última noite na Praça Universitária. O pré-candidato da
sigla ao governo, Fabrício Rosa, aponta que a mobilização será continuada e em
sintonia com movimento nacional.