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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Volta de Valdemar à frigideira do STF é tática para paralisar o PL

Nilson Gomespor Nilson Gomes em 23 de outubro de 2025
Valdemar
Foto: Marcello Casal/ Jr ABr

A criatividade do Supremo Tribunal Federal é, como na ditadura, estabelecer uma oposição consentida. Eu escolho quem apoiar e também quem serão os adversários de meu escolhido. Infelizmente para o PL, não foi a sigla talhada para digladiar com o PT. Os oponentes de Lula serão PP, PSD, União Brasil e Republicanos, que ao mesmo tempo têm ministros de um lado e presidenciáveis do outro. É a conclusão a que se chega após o STF voltar suas armas contra Valdemar Costa Neto — com Jair Bolsonaro em prisão domiciliar, é o único graúdo do PL fora da frigideira, sem algemas e sem processos. Por enquanto.

No Mensalão, pegou 7 anos, 10 meses e 2 detalhes: não havia sequer um motivo jurídico para ser condenado e ficou atrás das grades durante 11 meses simplesmente por ser o Valdemar — em qualquer lugar do Brasil começa-se a cumprir no semiaberto ou aberto a pena inferior a 8 anos. Prova de condutas criminosas? Nenhuma. Agora, a história se repete como farsa.

A Procuradoria-Geral da República não o denunciou no caso das fake news, que nesta terça (21) rendeu penas altíssimas a quem opinou nas redes sociais. Mas o ministro Alexandre de Moraes mandou a Polícia Federal insistir na apuração de que apoiou e financiou dúvidas acerca das urnas eletrônicas. Prova de delito? Nenhuma. Mas é a liderança do PL que pode oferecer algum risco a Lula, pois está solto. Pelo menos, por enquanto.

Valdemar é tão bom articulador que fez duas vezes o vice de Lula (José Alencar) e preside o partido de Bolsonaro. 

 

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