Coluna

Zé Eliton: “Os fatos não são condizentes com a nossa campanha”

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 29 de setembro de 2018

O governador José Eliton (PSDB) respondeu a candidatos, no
debate realizado pela TV Record, e à Coluna sobre as consequências da operação
Cash Delivery, da Polícia Federal, que tem o ex-governador Marconi Perillo
(PSDB) como alvo de mandados de busca e apreensão e a prisãodo então
coordenador da campanha tucana, Jayme Rincón. O candidato defendeu o direito à
ampla defesa, disse acreditar na inocência do principal cabo eleitoral e ainda
criticou a operação, tida como eleitoreira. Além disso, fez questão de
salientar que a investigação não tem relação com sua campanha ou seu período de
administração. “Os fatos não são condizentes com a nossa campanha e nem com as
ações de governo. Portanto, nem tenho o que comentar sobre isso. A minha
campanha, como já anunciado, está com dificuldades financeiras em muitos
momentos. Não me cabe comentar fatos colocados objetivamente dentro de uma ação
que diz respeito ao período de 2010 e 2014”.

Acusação

Continua após a publicidade

Já Marconi, em evento de campanha realizado mesmo depois da
operação, afirmou que a ação foi “política” e “eleitoreira”. “O que o
adversário, coronelzão, que está por trás desta operação, fez por Goiás? Nada”,
discursou.

Resposta

Já Ronaldo Caiado (DEM) negou ter usado qualquer influência
para incentivar a operação Cash Delivery. “Não admito que venha com esse tipo
de mentira, ilação. Até porque tenho o maior respeito pelas instituições”.

‘Preço justo’

O ministro de Minas Energia, Moreira Franco, tem a
expectativa de que a diretoria da ANP, que tem mandato até 2020, continue a
política adotada nos últimos anos para o setor de petróleo. “Essa agenda é
fundamental e indispensável para o fortalecimento do setor e de sua capacidade
transformadora na sociedade brasileira”, afirmou. O emedebista discursou na
abertura da 5ª Rodada de Licitações de Partilha de Produção da Agência Nacional
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no Rio de Janeiro. No
entanto, ele defendeu na sequência que é preciso haver mais concorrência no
setor de petróleo, o que vai beneficiar o consumidor com melhores preços. “Precisa
ser oferecido a um preço que seja justo, razoável, barato. E a experiência nos
tem mostrado que isso só ocorre quando há concorrência, e não só no fim da
linha, tem que ser na cadeia inteira, para que se acumule preços justos ao
longo de todo o processo produtivo”, explicou. Para o ministro, é preciso haver
redução da carga tributária nos setores de energia elétrica, telecomunicações e
combustíveis.

CURTAS

Seu bolso – O
ministro admite que esses setores são alvo constante de aumento de impostos
quando estados passam por dificuldades financeiras. “Não dá mais”.

Escola – Estudantes
da rede pública terão livros de literatura em 2019, além do material didático, pelo
Programa Nacional do Livro e do Material Didático Literário.

Critério – A
escolha das obras vai até dia 8 de outubro e a escolha é feita pelas escolas,
que levam em conta a opinião dos professores e diretores.

Fica assim

A procuradora-geral da República, a goiana Raquel Dodge, informou
que não recorrerá da decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que autorizou o
ex-presidente Lula a conceder entrevistas na prisão.

Argumento

“Em respeito à liberdade de imprensa, a procuradora-geral
não recorrerá de decisão judicial”, disse pelo Twitter. A decisão de
Lewandowski responde reclamação da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.
Paulo, e pelo jornalista Florestan Fernandes.

Economia

A Aneel confirmou que manterá a cobrança extra na conta de
luz no patamar mais alto em outubro. Desde junho, as contas de luz estão na
bandeira vermelha, patamar 2, o que acarreta cobrança extra de R$ 5 a cada 100
quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Justifica?

Segundo a agência, a cobrança será mantida porque ainda são
desfavoráveis as condições hidrológicas e por causa da queda no nível de
armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional
(SIN).

Serviços

O Ministério Público de Goiás expediu ampla recomendação às
secretarias de Saúde e da Fazenda para que seja feita a regularização dos
repasses do duodécimo da saúde.

Motivação

O documento aponta que o Decreto Estadual nº 7.824/13
estabelece que os recursos provenientes do Tesouro Estadual e destinados ao
Fundo Estadual de Saúde (FES) serão transferidos mensalmente, de forma regular
e periódica, conforme cronograma estabelecido pela Sefaz.