Um falso Poder Executivo
Confira o artigo de opinião de Gregório José
Por: Redação
O Brasil é um país do contra-senso. Tem três poderes constituídos, Executivo, Legislativo e Judiciário. A decisão final, deveria ser do Executivo que é aquele que irá fazer com que as obras, o avanço e o progresso deverá chegar em determinados locais e quando chegará.
O Legislativo deveria criar leis em benefício de um povo e, aí sim, fiscalizar o que o primeiro está fazendo, como está e em que celeridade e confiança.
Já o terceiro deveria, por sincronia, dizer se isto ou aquilo está em conformidade com a lei prevista pelo segundo.
Mas, os detentores do chamado Poder Executivo ficam reféns dos legisladores. Estes exigem cargos para os apadrinhados (que votaram neles), serviços de máquinas e equipamentos em pequenas obras e, propinas para votarem as leis que o Executivo encaminha ao legislativo.
E, isto ocorre de norte a sul, de município rico a município miserável e sem recursos algum. Passado pelos governos estaduais e desaguando no federal.
E, no federal, são duas casas cobrando e pedindo cargos na máquina administrativa. São nomeações aqui e ali de pessoas, alguns empresários (ou filhos, parentes, amantes) que sequer aparecem nos postos onde estão nomeados.
E, o pior, é que existem mais cargos para serem nomeados do que ocupantes concursados. E isto nas três esferas.
Como é possível existir um poder central onde os outros dois mandam e desmandam?
Impossível para qualquer governante do Executivo fazer algo para um povo se, os algozes que se dizem aliados cobram, pedem, clamam e, quando não são atendidos, votam contra…. não contra o governante, mas contra o povo.
Vejam as barganhas que acontecem nas câmaras municipais onde os prefeitos precisam que os presidentes, que detém o poder da caneta em suas mãos, colocam ou travam projetos e mudanças.
É preciso uma nova legislação onde, cada um tenha, de fato seus papeis definidos.
Que os vereadores sejam assalariados e não se perpetuem em cargos. Que os deputados estaduais recebam por sessões que comparecem. E que, os federais não tenham tantos assessores e vantagens como é hoje. Os senadores, que de fato defendam seus estados e não barganhem cargos para as amantes de uns e outros.
Já os juízes, primeiras, segundas e nas esferas federais tenham cargos por tempo determinado e sem tantas vantagens. Nada de serem indicados por uns e outros. Que passem por concursos ou eleições. E que sejam por períodos pré-definidos. Nada de, se errarem serão aposentados. Se errarem, devem ser excluídos sem benefício algum pago pelo povo.
Chega de corporativismo no Brasil!