Simaria afirma que fama prejudicou sua saúde mental: ‘A fama é traiçoeira’

A cantora Simaria Mendes, de 40 anos, abriu o jogo em relação à sua carreira. Em uma palestra da ONU (Organização das Nações Unidas), a artista afirmou estar em uma jornada de buscar melhorar a sua saúde mental e revelou como a fama acabou impactando.

O trecho do momento foi compartilhado no seu perfil do Instagram. “Especialmente no Dia Internacional da Mulher, eu fui convidada pela segunda vez para palestrar na ONU. Para falar de um tema pertinente nos tempos de hoje que é a saúde mental”, escreveu ela, na legenda.

A irmã de Simone Mendes iniciou o discurso relembrando sobre as dificuldades que recentemente tem enfrentado nas mídias sociais em relação aos frequentes boatos envolvendo a separação da ex-dupla musical.

“Tenho passado por situações, nos últimos tempos, super malucas assim. Meu nome fica na boca do povo de uma forma muito inconsequente, com tantas mentiras inventadas ao meu respeito… É muito importante de se falar, porque todo mundo acha que artista não tem dor, não chora, não sofre e não sente, mas a gente sente, chora e sofre”, desabafou.

Simaria destacou que a fama tem o poder de mexer com o psicológico das pessoas.

“Normalmente o sucesso sobe à cabeça e você fica meio despirocado. O sucesso é como… A fama. Não é nem o sucesso, é a fama. A fama é traiçoeira: você pode até dormir com ela, mas você não pode casar com a fama”, ressaltou.

Logo em seguida, Mendes incentivou as pessoas procurarem ajuda psicológica e argumentou que o rótulo de somente pessoas “malucas” consultarem com profissionais ligados à área da psicológica, precisa acabar.

“Realmente cuidar da cabeça é o fundamental. Porque, se a sua cabeça não estiver boa, nada presta. Povo cuida e se preocupa muito com o corpo. E a cabeça? Se a cabeça não está boa, você vai para onde? Não vai para lugar nenhum. Se precisar de ajuda, você tem que procurar um profissional”, aconselhou.

“Foi importante ter essa base, de todas essas pessoas incríveis que passaram pela minha vida, para hoje estar aqui de pé, contando um pouco da minha história para vocês. Até hoje faço terapia e uso meus medicamentos quando necessário. “A gente tem que parar de achar que psiquiatra e psicólogo é para gente maluca, como diziam lá nos tempos atrás. É necessário quebrar esse tabu. Deus os deixou justamente para nos dar a mão. Eu não tenho vergonha de falar sobre isso porque, quando eu preciso, vou lá e procuro”, assegurou.