Sergio Hondjakoff revela que bastidores em ‘Malhação’ o incentivou a usar drogas

Segundo Hondjakoff, um dos motivos que o influenciou a usar entorpecentes foram as suas companhias e a vida que levava ao trabalhar na obra

Postado em: 25-05-2023 às 15h46
Por: Victória Vieira
Imagem Ilustrando a Notícia: Sergio Hondjakoff revela que bastidores em ‘Malhação’ o incentivou a usar drogas
Sergio enfrentou altos e baixos em relação ao seu vício de drogas | Foto: Reprodução

Sergio Hondjakoff, conhecido por ter interpretado o personagem “Cabeção” na novela Malhação, obra da Rede Globo, realizou uma participação no podcast “Papagaio Falante” e acabou revelando sobre os bastidores da novela juvenil e sobre a sua batalha contra o uso de drogas.

O ator ficou dez meses internado em um clínica de reabilitação. Segundo Hondjakoff, um dos motivos que o influenciou a usar entorpecentes foram as suas companhias e a vida que levava ao trabalhar na obra. Ele tinha 14 anos quando foi apresentado às drogas, através de um amigo de escola.

“Foi por inclusão social, tinha aquele amigo que já tinha experimentado Cannabis, se dava bem e pegava todas as gatas, acabei me inspirando nele e usando. No começo foi até bom, teve vantagens. Comecei a me enxergar de fora da caixa, de um ponto de vista mais distante. Comecei a questionar alguns sofrimentos ali, só que aí comecei a usar demais”, disse.

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Sergio enfrentou altos e baixos em relação ao seu vício. Tudo estava sob o controle no início da novela, mas depois a realidade começou a desmoronar.

“Eu ia para o colégio de manhã, não fumava, só fumava à noite. No segundo ano de Malhação, começou a entrar uma galera mais descolada. Eu já comecei a me abrir um pouco mais, aí começou”, lembrou.

“No último ano, estava meio desleixado, indo muito para a balada, meio sem saco de fazer aquele personagem que já era meio infantil, lúdico. Queria fazer personagens mais sérios, boladão, traficante com armas. Aí comecei a dar uma vacilada”, relembrou.

O ator contou que chegou a usar crack e teve a experiência de estar à beira da morte, além de ter perdido diversas perdas de oportunidades de trabalho.

“Cheguei até o crack, infelizmente. Nunca tive grandes perdas financeiras devido ao uso, mas perdi muitas oportunidades profissionais, amizades, relacionamentos e quase perdi minha própria vida. Não há quantidade segura para o uso desse tipo de substância, qualquer quantidade pode levar à morte mesmo”, apontou.

O podcast é apresentado por Sergio Mallandro e Renato Rabelo e foi ao ar nesta quarta-feira (24/5).

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