Polícia investiga possibilidade de assassinato de Jeff Machado ter ocorrido dentro da residência do ator

Novas informações sobre o assassinato do ator Jeff Machado foram atualizadas. O rapaz foi encontrado morto nesta segunda-feira (22/5), em Campo Grande, Rio de Janeiro. Contudo, segundo as autoridades, o assassinato não ocorreu neste local.

Segundo o advogado da família do ator, Jairo Magalhães, o baú utilizado para esconder o corpo pertencia à ele e provavelmente o artista teria sido morto dentro da residência.

“Ele não foi morto onde foi encontrado. Isso a investigação da polícia já concluiu. Esse baú, inclusive, saiu da casa dele. Tudo indica, pelas investigações, que o Jefferson foi morto na residência dele”, relatou.

A polícia investigou a a casa de um dos suspeitos pelo crime, que era um dos amigos de Jeff, mas não encontrou nada comprometedor.

“A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) continua a investigação para apurar a autoria, a motivação do crime e esclarecer o caso”, revelou o órgão em nota para o site Uol Splash.

Entenda o caso

A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) encontrou o corpo do ator Jefferson Machado da Costa, de 44 anos, que estava desaparecido desde o dia 27 de janeiro. Os restos mortais do ator foram encontrados amarrados dentro de um baúde madeira que estava enterrado e concretado.

O corpo foi encontrado na segunda-feira (22) em Campo Grande, Zona Oeste do Rio e estava enterrado a dois metros de profundidade.

As informações foram confirmadas pelo advogado da família, Jairo Magalhães. “O corpo foi encontrado na segunda-feira em uma casa em Campo Grande. Está confirmado desde ontem [23], no final do dia, pela perícia da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que é o corpo é dele. A família já foi avisada por mim agora”, disse.

O ator desapareceu no fim de janeiro após sair de uma casa em Campo Grande. A família percebeu que ele estava desaparecido após oito cães ficarem abandonados e uma ONG entrar em contato.

A mãe de Jefferson desconfiava dos contatos feitos por aplicativos de mensagens. Segundo ela, todos os supostos contatos com a família eram por mensagens, mas sempre de texto, e não se pareciam com a forma como ele escrevia. Ela acredita que alguém se passou pelo seu filho.