Após polêmica, livro de ator da turma da Mônica se torna o mais vendido na categoria ‘Erótico’

O livro do ator Fernando Mais, conhecido por ter dado vida ao personagem Zecão no filme “Turma da Mônica – Laços” se tornou o mais vendido do Brasil na categoria “Erótico” no site da Amazon. Isso tudo está remotamente ligado a recente polêmica envolvendo o perfilanônimo no Twitter que o autor utilizava para falar sobre seu fetiche escatológico, isto é, fetiche por fezes.

A obra nominada de “Quero Scat – O sexo com cocô, mijo e peidos” alcançou o primeiro lugar entre os títulos mais vendidos da plataforma na sessão erótica, e atualmente está em segundo lugar. O livro apresenta 550 páginas e informa sobre o fetiche através de ilustrações e textos.

Entenda

No último final de semana após a polêmica da descoberta do seu perfil, o ator publicou no Instagram que não estava contente em ver o seu “projeto de vida”, isto é, seu livro, ser censurado, pois não fez nada de errado. “Não estou legal, aconteceu o maior medo da minha vida. Eu não fiz nada de errado, nada ilegal, eu só tenho um gosto diferente, assim como você, lá no fundo, deve ter também”, argumentou.

Em seguida, ele retornou às redes sociais e relatou que estava passando por uma situação assustadora ao lidar com a recente exposição.

“Imagine milhões de pessoas tendo uma repulsa gigantesca por você? Assustador né?”, começou ele. “Tô passando por isso agora. O maior medo da minha vida, junto com um mix dos meus maiores sonhos de vida: Ser reconhecido (como ator) e ser quem eu sou (mesmo que com fetiches diferentes). A única coisa que eu sei é: Lute por aquilo que te faz feliz e aquilo que te movimenta lá no fundo da sua alma. Que te dá um propósito, que torna quem você é, mesmo que pareça que você está sozinho no mundo”, declarou.

O influenciador Felipe Neto chegou a fazer tweets repudiando o fetiche de Mais, porém, logo apagou as publicações e saiu em defesa do ator.

“Na hora do choque, a gente tweeta impulsivamente e não pensa no q pode causar. E o fetiche dele, por mais que pra gente possa ser repugnante, não tem nada de ilegal. E pelo visto é compartilhado por milhões de pessoas”, refletiu Neto.