Popó relata drama após tomar ‘nocaute’ milionário em golpe de criptomoedas: “Fui besta, otário”

Além do golpe, tetracampeão mundial de boxe relembrou grandes momentos da sua carreira

Postado em: 02-10-2023 às 21h18
Por: Vitória Bronzati
Imagem Ilustrando a Notícia: Popó relata drama após tomar ‘nocaute’ milionário em golpe de criptomoedas: “Fui besta, otário”
Lutador perdeu mais de R$ 1 milhão no golpe de criptomoedas | Foto: Lourival Ribeiro/SBT

Acelino Freitas, mais conhecido como Popó, é o brasileiro que mais conquistou cinturões no esporte, tendo alcançado o topo em duas categorias: super-pena e leve. Nos últimos anos, voltou a ter o seu nome bastante comentado por ter voltado as competições.

Nesta semana, porém, virou notícia por outro motivo. O lutador caiu em um golpe milionário de criptomoedas, perdendo mais de R$ 1 milhão e relatou durante o programa ‘The Noite’ todo o drama.

“Um cara que fazia todos os jogos de futebol beneficente, patrocinava aquilo tudo, atraiu não só eu como várias outras pessoas com o convívio dele. Se chama Antônio Neto. Acho que toda Campina Grande quer pegar esse cara, porque o estado todo investiu em criptomoedas e ele enganou todo mundo. Eu fui um deles. Besta, otário. Não existe rendimento nenhum acima de 2%. Se estiver alguém te oferecendo algo acima de 2%, denuncie porque é crime. E eu caí nessa de criptomoeda de 8% ao mês”, lamenta.

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“Quando eu fui Deputado Federal, fiz uma lei para regulamentar o multinível como atividade para não se tornar pirâmide. E eu ainda caio numa burrice dessas”, acrescenta.

Conhecido como Mão de Pedra, Popó também não poderia deixar de falar sobre a sua vencedora carreira. Foram 29 nocautes consecutivos, ultrapassando o recorde do peso-pesado americano Mike Tyson. Como profissional, fez 43 lutas e saiu vitorioso em 41 delas, sendo 34 por nocaute.

“No auge da minha carreira, dei 29 nocautes, batendo o recorde do Myke Tyson. Na 22ª luta ele ganhou por pontos, então quebrou o ciclo de nocautes deles”, ressaltou Popó, que foi alçado à condição de Super Tetracampeão Mundial Unificado de Boxe.

“Defendi meu título 10 vezes e ganhei outro cinturão de Supercampeão por ter defendido o meu cinturão 10 vezes”, explica.

Dentro todas essas lutas, Popó elege no programa as vitórias contra o cubano Casamayor e o argentino Barrios como as mais difíceis.

“O Casamayor foi campeão olímpico dm Barcelona em 1992, campeão mundial da Associação Mundial de Boxe, estava invicto e era canhoto, que é mais difícil ainda de lutar. Você tem que fazer todo tipo de treinamento para lutar com um canhoto. É difícil, tanto que essa luta levei 45 pontos no rosto”, relembra.

“Teve outra luta traumática… Só consegui nocautear o Jorge Barrios, argentino, no 12º round. Essa luta foi uma superação muito grande porque caí três vezes. Estava muito equilibrada e no último round consegui nocautear”, finaliza.

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