Djidja Cardoso morreu de edema cerebral, aponta laudo preliminar

Djidja foi encontrada morta em sua residência em Manaus, no dia 28 de maio.

Postado em: 03-06-2024 às 18h47
Por: Otavio Augusto Ribeiro dos Santos
Imagem Ilustrando a Notícia: Djidja Cardoso morreu de edema cerebral, aponta laudo preliminar
Boi Garantido foi ao velório de Djidja

O Instituto Médico Legal (IML) divulgou um laudo preliminar indicando que a morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do boi Garantido do Festival de Parintins, foi causada por um edema cerebral. Esse inchaço no cérebro comprometeu o funcionamento dos centros cardiorrespiratórios, levando a um colapso no coração e na respiração.

Djidja foi encontrada morta em sua residência em Manaus, no dia 28 de maio.

Artista era amada por público. Foto: Reprodução/ Instagram

O laudo detalha que a morte ocorreu devido à “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”. No entanto, o documento não esclarece o que provocou o edema cerebral.

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A principal hipótese investigada pela polícia é que a morte de Djidja esteja relacionada a uma overdose de cetamina, um anestésico conhecido por seus efeitos alucinógenos e sedativos quando usado de forma recreativa. A conclusão final da necrópsia e os resultados do exame toxicológico são aguardados para este mês.

No dia 30 de maio, Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, foram presos preventivamente, juntamente com funcionários do salão de beleza da família, por suspeita de tráfico de drogas e envolvimento em atividades ilícitas. O irmão de Djidja também é investigado por estupro.

De acordo com as autoridades, o grupo, considerado uma seita denominada “Pai, Mãe, Vida”, era liderado por Cleusimar e Ademar. Os funcionários do salão de beleza são suspeitos de comprar, distribuir e aplicar substâncias controladas nos membros do grupo e em vítimas.

Durante a investigação, a polícia apreendeu seringas, anestésicos, medicamentos controlados, frascos de cetamina, computadores e uma mala que serão periciados.

A defesa de Cleusimar e Ademar, representada por Lidiane Roque, afirma que não havia nenhuma prática religiosa no grupo e que os relatos são resultado dos efeitos das drogas. Roque, amiga pessoal da família, declarou que aguardará a conclusão das investigações para definir a estratégia de defesa contra as acusações de tráfico e associação para o tráfico.

Djidja Cardoso foi encontrada morta na casa onde vivia com a mãe e o irmão, cenário que agora está no centro de uma investigação complexa envolvendo suspeitas de abuso de substâncias e atividades criminosas.

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