Maurício Sampaio é preso pela Polícia Civil de Goiás

Após a expedição de um mandado de prisão contra Maurício Sampaio na última sexta-feira (14), a Polícia Civil de Goiás declarou-o foragido

Postado em: 20-06-2024 às 14h52
Por: Rauena Zerra
Imagem Ilustrando a Notícia: Maurício Sampaio é preso pela Polícia Civil de Goiás
Após a expedição de um mandado de prisão contra Maurício Sampaio na última sexta-feira (14), a Polícia Civil de Goiás declarou-o foragido I Foto: Divulgação/PCGO

A Polícia Civil de Goiás comunicou que Maurício Borges Sampaio foi preso de forma definitiva nesta quinta-feira (20). Ele é acusado de ser o mandante do assassinato do radialista Valério Luiz. O empresário já foi vice-presidente do Atlético Clube Goianiense.

Maurício é apontado como o mandante do assassinato do comentarista esportivo Valério Luiz de Oliveira, de 49 anos, ocorrido no dia 5 de julho de 2012. Valério foi morto a tiros quando saía da rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, na capital. O empresário foi condenado a 16 anos de prisão.

Segundo o Ministério Público, o assassinato foi motivado pelas críticas do radialista ao Atlético-GO, time do qual Maurício era vice-presidente. 

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Valério Luiz de Oliveira, 49 anos/Foto: Reprodução

Após a expedição de um mandado de prisão contra Maurício Sampaio na última sexta-feira (14), a Polícia Civil de Goiás declarou-o foragido. Porém, na ocasião a defesa de Sampaio, alegou que ele estava em viagem e planejava se entregar nesta quinta-feira (20).

A polícia não deu mais detalhes sobre a prisão do empresário

Entenda o caso

Em 2022, Maurício Sampaio foi condenado a 16 anos de prisão como mandante do crime, o empresário e dirigente de futebol Maurício Sampaio tentava a anulação do julgamento. Porém, o STJ rejeitou o recurso da defesa de Sampaio e confirmou a validade do julgamento, que ocorreu dez anos depois do assassinato. 

Dos cinco acusados de terem participado da morte do radialista, quatro foram condenados em um júri realizado em 2022. Djalma da Silva foi absolvido. 

Maurício Sampaio, apontado como mandante: condenado a 16 anos de prisão; Urbano de Carvalho Malta, acusado de contratar o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio: condenado a 14 anos de prisão; Ademá Figueredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos: condenado a 16 anos de prisão e Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria ajudado os demais a planejar o homicídio: condenado a 14 anos de prisão.

Os habeas corpus concedidos a Maurício Sampaio e Ademá Figuerêdo Filho foram revogados pela ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na decisão, a ministra examinou uma reclamação do Ministério Público contra o Tribunal de Justiça de Goiás. O tribunal aceitou os dois habeas corpus porque considerou a prisão deles inconstitucional porque foi decretada antes do trânsito em julgado, ou seja, antes de se extinguir todos os recursos.

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