Biomédica suspeita de causar morte de influenciadora em Goiânia é presa

Influenciadora Aline Maria Ferreira morreu após um procedimento estético

Postado em: 03-07-2024 às 19h51
Por: Otavio Augusto Ribeiro dos Santos
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Biomédica. Foto: Reprodução/ Terra

A prisão de Grazielly ocorreu por crimes contra as relações de consumo, conforme informado pelo portal Metrópoles. Biomédica suspeita de causar morte de influenciadora em Goiânia é presa

A Polícia Civil de Goiás prendeu em flagrante a biomédica Grazielly da Silva Barbosa, suspeita de aplicar a substância que levou à morte da modelo. Influenciadora Aline Maria Ferreira morreu após um procedimento estético realizado no dia 23 de junho em Goiânia.

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) identificou que a clínica onde Grazielly atuava não possuía alvará sanitário, levando à interdição do local pela Vigilância Sanitária. Além disso, constatou-se que a biomédica não possuía registro profissional no Conselho Regional de Biomedicina de Goiás.

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Morte de influenciadora

Aline Maria Ferreira, de 33 anos, realizou um procedimento estético que envolveu a aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) nos glúteos. Poucos dias depois, ela começou a apresentar sintomas de infecção generalizada. Posteriormente, segundo familiares, Aline voltou para casa no Gama e começou a ter febre e dores na barriga. A clínica recomendou apenas um remédio para dor de cabeça.

Sendo assim, biomédica suspeita de causar morte de influenciadora em Goiânia é presa. No dia 27 de junho, Aline desmaiou, e seu marido a levou para um hospital privado. Grazielly visitou a vítima no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e afirmou que havia aplicado um bioestimulador, não PMMA.

Além disso, sugerindo ainda que Aline poderia ter contraído uma infecção no lençol de casa. A família desmentiu essa versão, afirmando que o local da aplicação nunca ficou inflamado.

A morte de Aline ocorreu após um período de internação, durante o qual ela sofreu com febre alta e dores intensas, culminando em um quadro de infecção generalizada.

Enfim, o caso chamou a atenção para a necessidade de maior fiscalização e regulamentação dos procedimentos estéticos realizados por profissionais não qualificados e em clínicas sem licença adequada.

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