Nova tatuagem de Anitta causa polêmica

A cantora e compositora Anitta, divulgou em suas redes sociais a nova tatuagem feita na região do braço. A tatuagem é inspirada na constelação familiar e ela fez uma propaganda da técnica terapêutica, dizendo ter influenciado positivamente sua vida. A constelação familiar é uma terapia alternativa considerada pseudociência e criticada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). 

“Esse símbolo representa a constelação familiar, uma terapia que me ajudou muito na mina vida, a ser mais feliz, a viver com mais plenitude e a entender coisas da vida que, às vezes, ficam difíceis de compreender”. Comenta a artista, que também fala sobre a prática não agradar todo mundo, que “tem coisa que é bom pra um e não é bom para  outro”.

Ela ainda detalha sobre o desenho, que o bonequinho do meio seria a própria Anitta, que tem sempre a força do amor dentro de si. De um lado, está o pai, do outro a mãe, e as estrelinhas representam os outros integrantes da família. A tatuagem também simboliza os irmãos que poderia ter tido, mas não teve por circunstâncias do destino. “Quando você integra essas almas no seu coração, vive uma vida mais completa e plena, que é o que eu tenho vivido ultimamente: muita felicidade, muita tranquilidade. Você confia no universo, no destino… Essa tatuagem significa isso para mim” afirma. 

O que é constelação familiar?

A constelação familiar é uma terapia sistémica com abordagem fenomenológica que tem como objetivo resolver conflitos familiares que atravessam gerações. Esta técnica estuda os padrões de comportamento de famílias e considera que os nossos comportamentos atuais são reflexo daquilo que nós ou os nossos antepassados enfrentaram no passado.

Surgiu nos anos 1980 pelo alemão Bert Hellinger, entre pontos polêmicos, Hellinger sugere que crianças perdoem abusos sexuais dos pais e que esposas não denunciem violência dos maridos, pois famílias precisam ter harmonia. Especialistas no assunto criticam o método, pelo impacto negativo sobre as mulheres, e questionam a ausência de evidências científicas que comprovem sua eficácia

Mesmo não sendo reconhecida nos conselhos federais de psicologia e medicina, a técnica é aplicada no Judiciário brasileiro, para reduzir quantidade de processo e aplicar acordos.