GO investe R$ 5,8 mi em treino

A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSP) planeja o investimento de R$ 5,8 milhões em cursos para servidores

Postado em: 04-02-2016 às 00h00
Por: Redação
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A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSP) planeja o investimento de R$ 5,8 milhões em cursos para servidores da área. No total, mais de 53 mil pessoas devem ser formadas ou recicladas em 305 atividades de aperfeiçoamento no decorrer deste ano. 

Do montante a ser investido, a maior parte, R$ 3,46 milhões, será destinada à Polícia Militar. A estimativa é que 5.184 servidores da corporação façam 47 cursos e atividades, num total de 21.396 horas-aula.

A Polícia Civil deve receber investimentos de R$ 800 mil, que ajudarão na qualificação de 20.192 servidores. Serão 160 cursos e atividades, compreendendo 7.692 horas-aula. 

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O Corpo de Bombeiros, por sua vez, receberá R$ 646 mil do montante, que auxiliarão na formação e reciclagem de 992 funcionários em 21 cursos, num total de 10.966 horas-aula. Além disso, também estão previstos investimentos para a Superintendência da Academia Estadual de Segurança pública (Saesp), com cursos presenciais e a distância e também para os efetivos da Polícia Técnico-Científica (R$ 390 mil, 17.265 servidores, 45 cursos e 1.376 horas-aula) e da Administração Penitenciária (R$ 98 mil, 3.210 servidores, 19 cursos e 438 horas-aula).

Segundo o superintendente da Academia Estadual da Segurança Pública, Antônio Carlos Lima, cada agente deve passar por, no mínimo, quatro cursos do tipo durante sua carreira. Um deles é o curso de formação, que tem de três meses a um ano e meio de duração e é obrigatório para quem vai assumir um cargo na área.

De três a cinco anos depois, na ocasião da primeira promoção, o agente deve fazer um novo curso, dessa vez de reciclagem. Posteriormente, há outras duas atividades similares, que ajudam a tornar o servidor mais especializado em sua área de atuação. “Isso fora os cursos específicos e habituais, como os de investigação, da Polícia Civil, e os da abordagem, da Polícia Militar”, explica Lima.

O superintendente destaca a importância dos investimentos. “Quanto mais cursos, mais nosso servidor é qualificado, principalmente na questão da investigação”, declara. “Os investigadores têm que saber muito de internet, de celular, saber rastrear. Nossos policiais têm que dominar a questão da informática. É fundamental.” (Thiago Burigato) 

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