Pombos invadem escola de Goianésia

Flaviane Brabosa

A promotora Tarsila Costa Guimarães da 3ª promotoria
de Goianésia ajuizou uma ação civil pública para a retirada de pombos da
espécie Columba Livia Doméstica da Escola
Municipal Saint Clair Ottoni da Silva. A medida tomada tem como intuito
resguardar os alunos expostos à contaminação de doenças causadas pela ave. Em
nota, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) informa que a recomendação já havia
sido feita depois que a infestação foi apurada em 2015, porém a presença das
aves permaneceu.

A solicitação foi feita às Secretarias do Meio
Ambiente, Infraestrutura, Educação e Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) para
que além da retirada dos animais, fossem feitas instalações na quadra esportiva
da escola (lugar de maior concentração das aves).

A Secretária Municipal de Educação, Lúcia Helena da
Costa Rodrigues, afirma que desde o mês de agosto de 2013 até 2015 o serviço de
dedetização era feito mensalmente na escola. Ela ressalta que desde quando o
serviço começou a ser feito, percebeu o afastamento das aves na unidade, mas os
pombos insistem em voltar.

Ana Paula Reis Rezende, gestora da Escola Municipal
Saint Clair Ottoni da Silva, conta que ouve muita reclamação de pais de alunos
e funcionários com relação à infestação dos pombos e mesmo colocando tela na
quadra, as aves continuam a circular pelo local. Ana espera que eles sejam
retirados completamente do lugar.

A Secretária de Educação de Goianésia explica que o
controle da infestação dos pombos era feita mensalmente entre 2013 a 2015 A
partir desse ano, foi determinado que o controle será realizada de acordo com a
demanda das escolas. “Até agora não houve nenhuma solicitação”, assegura

Danos e cuidados

A infectologista, Fernanda Gonçalves Veloso, explica
que várias doenças são transmitidas pelo pombo por meio de bactérias contidas
nas fezes da ave. Entre elas estão a salmonelose, contraída por meio da
ingestão de alimentos infectados, que causam danos no sistema digestivo como febre,
vômito, diarréia e dor abdominal. A especialista explica que a melhor forma de
prevenir as doenças é evitar o contato com o animal, limpar calhas, telhas e proteger
bem o lixo.