Servidores pedem devolução de auxílio

Servidores da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) da 18ª Região de Goiás enviaram uma carta para o Colégio de Procuradores solicitando a

Postado em: 15-03-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Servidores da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) da 18ª Região de Goiás enviaram uma carta para o Colégio de Procuradores solicitando a devolução do auxílio-moradia de valor R$ 4 377,73,  que esses recebem mensalmente. A alegação é devido a grave crise econômica atual. 

O presidente do Sindicato de Servidores do Ministério Público da União (MPU), Gilmar Barros Costa, explica que os motivos que levaram a essa solicitação da restituição do valor foi em razão às demissões de funcionários, e devolução de contratados para empresas terceirizadas pelo MPU e Ministério Público Federal (MPF), especificadamente os da limpeza.  “Falta bom senso da parte dos procuradores, isso prejudica as atividades do órgão.  No MPF 15 , os terceirizados já foram dispensados. No PRT, por exemplo, 13 funcionários terceirizados serão liberados’’, explica o presidente.  

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A nova medida provisória de nº 711/2016 aprovada, abre o crédito suplementar e determina que o valor de custeio seja para o auxílio.  Com isso, para diminuir gastos, o horário de funcionamento  da instituição foi reduzido. O atendimento externo para o Ministério Público Trabalhista (MPT), que era das 8h às 18h, foi para 8h às 16h. O Interno que funcionava das 7h às 19h passou para 7h30  às 16h30 e o atendimento ao público que antes era 8h às 18h foi mudado para 8h às 16h. “Foi mudada toda a rotina dos servidores. Até o atendimento ao público foi prejudicado. Isso vai afetar a população e o objetivo do órgão’’, analisa Gilmar

Medidas como economizar energia, água e combustível foram tomadas para arrecadar mais dinheiro para o auxílio-moradia. Vigilantes foram dispensados para minimizar os custos e limpeza e desligamento de elevadores também foram inclusos na nova medida. 

Custos

No Brasil, todo o valor gasto para o auxílio é de mais R$ 52 milhões. No Estado de Goiás, juntando o MPT e o MPF, o valor vai para mais de R$ 175 mil

Gilmar explica que valores desta grandeza poderiam ser economizados e usados para melhorias em Goiás e no próprio MPU. “O valor evitaria as demissões de vários trabalhadores terceirizados, ajudaria na reposição da inflação e até supriria carências da segurança pública.”, enfatiza. Ele diz que o valor é suficiente para pagar aos servidores, se considerar o índice de 13,23%, ganhodos judicialmente em uma decisão de 1º estância judicial.  

 

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