Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Grávidas goianas que tiveram zika dão à luz bebês sem microcefalia

As gestantes, de Santo Antônio do Descoberto e Rio Verde, foram infectadas com o vírus zika no primeiro trimestre da gravidez

Postado em: 16-03-2016 às 17h00
Por: Redação
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As gestantes, de Santo Antônio do Descoberto e Rio Verde, foram infectadas com o vírus zika no primeiro trimestre da gravidez

As gestantes de Santo Antônio do Descoberto e de Rio Verde, que tiveram zika no primeiro trimestre de gestação, tiveram bebês sem microcefalia. A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (16) pelo Comitê de Investigação de Microcefalia do Estado de Goiás.

As mães, que tiveram a identidade preservada, foram acompanhamento pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e pelas secretarias de saúde de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal, e de Rio Verde, região sudoeste do Estado durante a gestação.

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A boa notícia serve para tranquilizar as futuras mamães que temem pela doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypt. “É importante destacar que nem toda gestante que tem zika vai ter um bebê com microcefalia”, lembra Magna Carvalho, gerente de Vigilância Epidemiológica da SES/GO e membro do Comitê de Investigação de Microcefalia.

Entenda

A microcefalia é uma condição rara, na qual o bebê nasce com o crânio menor, com perímetro igual ou inferior a 31,9 centímetros no caso de menino e 31,5 cm para menina. Crianças que nascem com essa malformação podem ter complicações motoras e no desenvolvimento da fala, e até quadros de convulsão. 

A microcefalia pode ter causas genéticas, passadas dos pais para a criança, como também por uso de drogas, álcool ou outros produtos tóxicos durante a gestação, além de possíveis infecções que atinjam o bebê durante o período gestacional. (SES/GO) 

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