PC apresenta suspeitos de três homicídios

Wellington Santos de Jesus e William Ozório de Jesus assassinaram as vítimas por vingança pessoal, dívida e disputa por tráfico de drogas

Postado em: 24-03-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Wellington Santos de Jesus e William Ozório de Jesus assassinaram as vítimas por vingança pessoal, dívida e disputa por tráfico de drogas

A Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) da Polícia Civil apresentou nesta quarta-feira (23) os suspeitos de três homicídios cometidos no final de 2015 na região Noroeste de Goiânia. De acordo com dados do inquérito, os irmãos Wellington Santos de Jesus e William Ozório de Jesus assassinaram as vítimas por vingança pessoal, dívida e disputa por tráfico de drogas.

Victor João Batista e Silva foi e Igor Vinícius Alves Teixeira Porto foram assassinados em setembro de 2015. Douglas Goiano Garcia, em novembro. De acordo com o delegado adjunto da DIH, Paulo Ribeiro da Silva, a primeira vítima morreu de maneira fortuita, ou seja, “estava no lugar errado e na hora errada”, afirmou ao relatar que o alvo era William da Costa, que estava dentro do veículo alvejado.

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Vinte dias depois, Wellington Santos de Jesus, conhecido nas imediações como “Chiquinho”, e William Ozório de Jesus mataram Igor Vinícius, que era cunhado de William da Costa. A ação, segundo o delegado, teria sido cometida como forma de intimidação.

Perguntado sobre o motivo da tentativa de assassinato, William da Costa disse que um dos suspeitos, William Ozório, sofreu uma tentativa de homicídio em 2012 e que, de acordo com relatos de rua, da Costa seria o autor dos disparos – motivo que configura uma ação de vingança.

No último caso, que desencadeou na morte de Douglas Goiano Garcia, os autores agiram por disputa de tráfico de drogas – a vítima foi apontada como traficante.

De acordo com a viúva de Victor Batista – assassinado em setembro de 2015 -, Adriana Tibúrcio da Silva, de 39 anos, o esposo era um cidadão de bem que não tinha nenhuma relação com os criminosos. “Todo mundo na região sabia da boa índole do meu marido. Era um homem de bem”, afirmou ao declarar que sente certo alívio por saber que o assassino do marido está preso.

Segundo o delegado, a polícia só chegou aos criminosos após estes trocarem tiros com a PM de Aparecida de Goiânia no dia 17 de março. “Na ocasião, Wellington portava documentos de um primo e só foi descoberto graças ao serviço de inteligência da polícia”, explica Paulo Ribeiro da Silva ao informar que já havia mandados de prisão expedidos contra os irmãos.

 

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