Atendimento ao consumidor lidera queixas
As reclamações de clientes insatisfeitos com o atendimento das empresas de telefonia móvel ainda estão no topo das queixas dos brasileiros. De
Por: Sheyla Sousa
As reclamações de clientes insatisfeitos com o atendimento das empresas de telefonia móvel ainda estão no topo das queixas dos brasileiros. De acordo com a pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida de 2015, realizada e divulgada pela Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel), este é o serviço que mais peca por qualidade no País. Em Goiás, o setor também encabeça a lista de insatisfações. Ano passado, 15% das queixas registradas no Procon Goiás, nas áreas de serviços essenciais, foram contra empresas de telecomunicações.
As gigantes OI e Vivo são as campeãs de registros em Goiás. Os serviços das operadoras, no entanto, foram avaliados como razoáveis pela Anatel. O serviço de pós-pago foi avaliado com média geral de 6,72, enquanto o pré-pago ficou com 6,62. Ambos ficaram abaixo do serviço de telefonia fixa (6,97) e à frente da banda larga fixa (6,58).
Cobrança
A agência avaliou a satisfação dos consumidores em todo o País em relação a itens como funcionamento dos serviços, cobrança, oferta e contratação e atendimento, envolvendo telefonia fixa, móvel e acesso à internet. O serviço de cobrança foi o que mais satisfez o consumidor do pós-pago, alcançando nota 7. Em uma escala que vai de zero a dez.
Aqueles que receberam as piores avaliações- entre todos os serviços- estão ligados ao atendimento telefônico das prestadoras, o que inclui o tempo de espera para falar com atendente e também a capacidade de resolver demandas, como pedidos de mudança de planos e de correções em faturas.
TV por assinatura
Os dados foram coletados em mais de 150 mil entrevistas telefônicas realizadas com consumidores no segundo semestre de 2015. Em abril, a Anatel divulgará também pesquisa sobre TV por assinatura, cujos dados foram coletados até meados de fevereiro.
Vale ressaltar que, na época da pesquisa, as empresas de telefonia registraram queda no número de clientes por conta da elevação do ICMS cobrado em alguns Estados, inclusive Goiás, o que pode refletir nos dados da próxima avaliação.
