Cadu morre no Centro de Custódia, em Aparecida de Goiânia

Larissa Angélica

O detento Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, conhecido como Cadu, de 30 anos, morreu no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia na manhã desta segunda-feira (4). A morte ocorreu durante o banho de sol após confronto com outro interno, Nilson Ferreira de Almeida.

A briga foi rapidamente contida pelos agentes penitenciários de plantão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remover o corpo.

O interno Nilson Ferreira se apresentou à direção e confessou a autoria. Disse ter usado uma arma artesanal para se defender durante a briga que, segundo o suposto autor, teria sido iniciada pela vítima. O caso está sendo investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia. Uma sindicância será instaurada. 

Relembre

Cadu ficou conhecido após assassinar o cartunista Glauco Vilas-Boas e seu filho Raoni em Osasco, na Grande São Paulo, em 2010. Ele foi preso dois dias depois no Paraná. Apesar de ter confessado o crime, Cadu nunca foi julgado, pois a Justiça entendeu que ele não tem capacidade para responder pelos próprios atos, ele tinha esquizofrenia.

Carlos foi condenado a 61 anos e seis meses de prisão em regime fechado em agosto do ano passado pelos crimes de latrocínio, receptação e porte de arma de fogo com supressão da numeração.

Ele também atirou no agente penitenciário Marcos Vinícius Lemes D’Abadia, de 45 anos. Cadu foi flagrado tentando abrir a Saveiro branca que o agente conduzia e os dois entraram em luta corporal. Três dias depois, matou Matheus Pinheiro de Morais, na Praça do Ipê, para roubar um Honda Civic. O jovem deixava o carro com a namorada Paula Fernanda Carvalho de Faria. 

(Foto: Aline Caetano)