Brasil doa 407 toneladas de comida para Malauí

Doações vão alimentar 224 mil pessoas que enfrentam insegurança nutricional. No Malauí, cerca de 2,8 milhões de indivíduos correm risco de passar fome.

Postado em: 05-05-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Brasil doa 407 toneladas de comida para Malauí
Doações vão alimentar 224 mil pessoas que enfrentam insegurança nutricional. No Malauí, cerca de 2,8 milhões de indivíduos correm risco de passar fome.

O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) recebeu, em abril, uma doação de 407 toneladas de feijão do governo brasileiro. Os suprimentos foram enviados ao Malauí para alimentar 224 mil pessoas que passam fome no país. De outubro de 2015 até março deste ano, a nação africana enfrentou estiagens que afetaram sua produção de comida.

No Malauí, cerca de 2,8 milhões de malauianos – mais de 15% da população – precisam de assistência para atender às suas necessidades alimentares e correm risco de não ter o que comer. De dezembro de 2015 a janeiro de 2016, os casos de má nutrição aguda dobraram, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Continua após a publicidade

Em 2015, episódios de secas, combinados a inundações em diferentes partes do ano, provocaram perdas nas safras que contribuíram para prolongar a crise alimentar.

A doação do Brasil vai abastecer o contingente de mais de 200 mil indivíduos por cerca de um mês. Além de feijão, o pacote de ajuda humanitária inclui milho e óleo vegetal. A iniciativa é a primeira contribuição brasileira em resposta emergencial à crise malauiana desde a última operação – realizada pela Embaixada no Brasil em Lilongue há dois anos.

No ano passado, quando a cooperação foi oficializada, a representante do PMA, Coco Ushiyama, elogiou a decisão do governo brasileiro e destacou que a doação foi muito importante tanto para a agência da ONU, quanto para o Malauí.

Na nação africana, o Programa Mundial recebe contribuições também da Comissão Europeia e de outros países, como Estados Unidos, Reino Unido e Itália.

 

Veja Também