Três obras de são tombadas

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou na sexta-feira (6), o Sambódromo do Rio de Janeiro, o Museu de

Postado em: 09-05-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou na sexta-feira (6), o Sambódromo do Rio de Janeiro, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói e o Conjunto de edificações projetadas do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, todos monumentos assinados pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Os tombamentos foram decididos em votação do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural durante a 82ª reunião do colegiado, no Palácio Gustavo Capanema, centro da capital fluminense.

A presidenta do Iphan, Jurema Machado, explicou que o processo dos novos tombamentos começou em 2007 e explicou a importância da decisão para a conservação dos monumentos históricos e culturais.

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­“O Iphan passa a ter um acompanhamento dessas obras. Isso implica em uma responsabilidade de análise de aprovação de projetos passarem pelo Iphan, que passa a ser corresponsável por apoiar a conservação nas futuras intervenções”, disse.

De acordo com a presidente do órgão, o Sambódromo, o MAC e o Parque Ibirapuera enquadram-se perfeitamente nos critérios de tombamento em nível nacional. “É preciso que seja portador de referências culturais que tenham expressão e representatividade de âmbito nacional. Não precisa ser monumental ou espetacular, mas ter um papel importante no moisaico que é a cultura brasileira”, explicou.

Com área de mais de 1,5 milhão de metros quadrados, o Parque do Ibirapuera foi inaugurado em 21 de agosto de 1954 em comemoração aos 400 anos da cidade de São Paulo. No local havia uma área alagadiça que, na época da colonização, foi uma aldeia indígena. O nome Ibirapuera (ypi-ra-ouêra) significa na língua Tupi árvore apodrecida.  (Agência Brasil) 

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