Jovem preso por latrocínio em Goiânia já tinha 17 passagens pela polícia

Maycon Regis dos Santos tem apenas 19 anos, mas sua extensa ficha criminal inclui dezenas de acusações

Postado em: 18-05-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Maycon Regis dos Santos tem apenas 19 anos, mas sua extensa ficha criminal inclui dezenas de acusações

Deivid Souza

O adolescente, Maycon Regis dos Santos, 19, foi preso no último dia 3. Ele é apontado pela Polícia Civil (PC) como autor de um roubo seguido de morte do vigilante bancário, Luan Alexandre do Carmo, 24, morto em 12 de novembro de 2015, no Condomínio das Esmeraldas, em Goiânia. A extensa ficha criminal do rapaz chamou a atenção dos policiais. Consta que ele já foi autuado 17 vezes antes de ser preso pelo latrocínio cometido no ano passado. Na ficha, que inclui as autuações quando ele era menor de idade, estão inclusos: um homicídio, três lesões corporais, tráfico de drogas, associação para o tráfico, entre outros (Veja lista completa nesta página).

De acordo com o delegado adjunto da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Francisco Lipari Filho, o foco da atuação de Maycon eram roubos. “Ele chegava a cometer até cinco roubos por dia”, tanto que quatro das passagens são por roubo qualificado. Geralmente, eram aparelhos celulares vendidos por aproximadamente R$150. Lipari afirmou que os roubos eram praticados na Região Metropolitana de Goiânia (RMG) em horários diversos.

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A PC afirma que para roubar os celulares, Maycon tinha a companhia do “amigo de infância”, Silvio José dos Santos, 23. Ele já estava preso por roubo em Hidrolândia, município da RMG, quando Maycon foi detido. O assaltante tem passagens por roubo.

Maycon foi preso após a investigação da de Luan Alexandre do Carmo, morto com um tiro no abdômen. “No momento da ação levaram o celular da vítima e o venderam por R$ 150. A pessoa que comprou o celular foi identificada e apontou os vendedores, que foram pelo crime , relata Lipari.

Justificativa

Durante a apresentação, Maycon afirmou que roubava porque tinha “um filho pequeno para cuidar” e ainda tentou justificar o disparo contra a vítima, porque esta teria reagido. “Ele avançou no meu revólver e eu atirei”, disse.

Apesar de a arma utilizada no roubo seguido de morte, um revólver calibre 38, ainda não ter sido encontrada, o delegado afirma que vários elementos colocam a dupla na cena do crime. “Foram ouvidas testemunhas, levantou-se várias informações como pesquisa de banco de dados de pessoas que praticam o tipo de delito até que chegamos à pessoa do Maycon Reges e do Silvio como autores do crime”, afirma Lipari.

Liberdade

O receptador que comprou o celular vai responder pelo crime em liberdade. Maycon e Silvio estão presos temporariamente, mas o delegado já pediu a conversão da prisão para preventiva. Pelo crime de roubo seguido de morte eles podem ser condenados a uma pena entre 20 e 30 anos de detenção cada um.

 

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