Brasileiro, ex-comandante, é homenageado pela ONU

Este será o oitavo ano em que a ONU homenageará mais de 100 “capacetes-azuis” que perderam suas vidas no ano anterior

Postado em: 19-05-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Este será o oitavo ano em que a ONU homenageará mais de 100 “capacetes-azuis” que perderam suas vidas no ano anterior

A sede da ONU em Nova York lembra hoje o Dia Internacional dos Trabalhadores das Tropas de Paz das Nações Unidas. Este será o oitavo ano consecutivo em que a Organização homenageará mais de 100 “capacetes-azuis” que perderam suas vidas no ano anterior defendendo a causa da paz. Todos os eventos, que têm início às 10h30 da manhã (horário de Brasília), terão transmissão pela Internet, pelo http://webtv.un.org (confira os horários ao final do comunicado).

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, entregará uma coroa de flores em homenagem aos trabalhadores e presidirá a cerimônia durante a qual uma medalha “Dag Hammarskjöld” será entregue postumamente a 128 militares, policiais e civis que perderam suas vidas enquanto serviam às operações de paz ao longo de 2015.

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O ex-general brasileiro José Luiz Jaborandy Júnior, que atuava como comandante da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH) no momento de sua morte após um infarto, está entre os 128 militares que serão homenageados postumamente. A medalha será recebida por um representante da Missão Permanente do Brasil na ONU e posteriormente enviada à família de Jaborandy.

“Homenageamos nossos heróis— os mais de 1 milhão de homens e mulheres que serviram sob a bandeira das Nações Unidas com orgulho, deferência e coragem desde a primeira mobilização em 1948. E pagamos os nossos mais altos tributos aos mais de 3,4 mil membros das forças de paz que perderam suas vidas enquanto serviam ”, disse o secretário-geral da ONU em sua mensagem para a ocasião.

Atualmente, mais de 105 mil militares e policiais, de 124 tropas e polícias, servem sob a bandeira da ONU, além de 18 mil funcionários civis nacionais e internacionais e voluntários das Nações Unidas.

Além de manter a paz e a segurança, as forças prestam assistência aos processos políticos; às reformas dos sistemas judiciários; treinam policiais; desarmam e reintegram ex-combatentes; apoiam o retorno de refugiados . 

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