Vandalismo em espaço público

“Essas ações serão tratadas como criminosas”, disse o vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton, a respeito de

Postado em: 21-05-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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“Essas ações serão tratadas como criminosas”, disse o vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton, a respeito de atos de vandalismo praticados na Praça Cívica no final da tarde de quinta-feira (19/05). Encapuzados atearam fogo em pneus para impedir o tráfego de veículo em horário de rush, feriram três policiais e lançaram coquetel molotov em ônibus, colocando em risco a vida de passageiros e transeuntes. “São movimentos que afrontam o direito do cidadão, vilipendiam a ordem pública, que buscam causar tumultos e transtornos”, disse ele durante entrevista coletiva à imprensa na manhã desta sexta-feira (20/05), no auditório da SSPAP.

O secretário também determinou ao Comando Geral da PM a abertura de procedimento de promoção por ato de bravura dos policiais que foram feridos durante atos de vandalismo. O supervisor do Comando de Policiamento da Capital (CPC), capitão Paulo de Oliveira Arraes, levou uma pedrada na testa e se submeteu a um procedimento cirúrgico. O sargento Reginaldo Alves Ribeiro sofreu queimaduras no braço. O cabo Dureis Manoel dos Santos teve o rosto queimado.

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José Eliton afirma que os atos de quinta-feira “em momento nenhum se assemelham às manifestações legitimas e democráticas”. Segundo avalia, “estes movimentos não têm sequer identificação, autor, pauta estritamente definida e atuam fora dos limites da lei”.

O lançamento de coquetel molotov em ônibus durante os atos de vandalismo na Praça Cívica foi um dos aspectos que mais chamou a atenção das autoridades, por conta do risco de explosão que poderia ceifar vidas. Uma equipe do Corpo de Bombeiros realizou ação imediata e apagou as chamas do veículo. As ações criminosas resultaram em lesões corporais, danos ao patrimônio público e privado, além de aliciamento de menores, sendo que dois estão apreendidos. Outros dois são maiores de idade e foram presos: Raphael de Oliveira Santiago, de 23 anos, e Pedro Henrique Linhares, de 20 anos.

“Aviso e coloco com muita clareza. Não ultrapassem os limites. Não depredem o patrimônio público. Não vilipendiem o patrimônio privado. As forças policiais estão prontas e vão agir para assegurar, com muito rigor e força, a ordem pública em Goiás”, afirma José Eliton.

O comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Divino Alves, disse que, enquanto manifestantes não atentarem contra a ordem e a segurança pública, os policiais vão se limitar a garantir o direito à livre manifestação, como aconteceu recentemente em diferentes atos pró e contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

 

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