Loteamentos serão regularizados

Até dezembro, pelo menos 70% dos loteamentos irregulares serão ajustados na capital, diz Secretaria de Planejamento

Postado em: 04-06-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Até dezembro, pelo menos 70% dos loteamentos irregulares serão ajustados na capital, diz Secretaria de Planejamento

Ingrid Reis

A Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) pretende regularizar pelo menos 70% loteamentos até o final deste ano. Como O Hoje vem divulgando desde março essa situação afeta vários bairros da Região Metropolitana de Goiânia (RMG). Um levantamento da pasta apurou que 60 mil famílias que viviam em lotes irregulares.

De acordo com o secretário de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), Sebastião Ferreira Leite, conhecido como Juruna, existem 174 loteamentos irregulares nas regiões próximas a capital, destes 33 já estão em fase de escrituração. Os moradores ganharão da prefeitura a escritura. “Com a escritura em mãos os moradores serão legalmente proprietários daquele imóvel. Sem a escritura, eles são apenas posseiros”, afirmou. 

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De acordo com o secretário, existem loteamentos irregulares em Aparecida de Goiânia, Nerópolis, Senador Canedo, Goianira, Trindade, Nova Veneza, Hidrolândia, Varjão e Aragoiânia. No entanto, a prefeitura está realizando audiências públicas, levantamento topográfico para saber a extensão dos lotes. 

Raimundo Medeiros do Nascimento, 50, conta que mora no Residencial JK II há quatro anos e que o local não possui água encanada, asfalto, energia e segurança. O servente contou que soube que o seu setor está em fase de regularização pelos noticiários, mas ainda não foi comunicado formalmente pela prefeitura.

Emprego

Segundo ele, um dos principais problemas no setor é a falta de um endereço para dar como referência. “Já perdi vários trabalhos porque aqui não tem CEP, é como se o local onde moro não existisse”, explicou. Segundo Raimundo, sua esposa teve que dar um endereço de uma irmã para conseguir um emprego. 

Ainda de acordo com o servente, outro problema que assola os moradores do Residencial JK II, é a ausência de asfalto. Raimundo explicou que ele e a família já adoeceram várias vezes por causa da poeira e do tempo seco. 

Em relação ao Residencial JK II, Juruna afirmou que este já está em fase de regularização e que em breve chegará asfalto na região.  

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