Secretaria de Saúde faz alerta sobre vacina­ contra Febre Amarela

No ano passado foram confirmados seis casos da doença, com quatro mortes no Estado

Postado em: 21-06-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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No ano passado foram confirmados seis casos da doença, com quatro mortes no Estado

A Secretaria da Saúde alerta para a importância da vacinação contra a febre amarela em Goiás. No ano passado foram confirmados seis casos da doença, com quatro mortes. Este ano não há registro de febre amarela no Estado. Os casos da doença foram dois em Alto Paraíso, com uma morte; um em Niquelândia, com morte; um em Luís Alves, com morte; um em Alexânia e outro em Cumari. A recomendação da vacina contra a febre amarela mudou. Agora é uma dose, mais um reforço.

A melhor forma de evitar a febre amarela é por meio da vacina, utilizada no Brasil desde 1937 e disponível gratuitamente nos postos de saúde da rede pública. De 2000 a 2015, foram aplicadas 125 milhões de doses em todo o Brasil. As intensificações de vacinação são realizadas quando há ocorrência de surtos da doença.

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A vacina contra a febre amarela compõe o Calendário Nacional de Vacinação. É altamente eficaz e segura para o uso a partir dos nove meses de idade em residentes e viajantes a áreas com recomendação de vacina ou a partir de seis meses de idade em situações de surto da doença. A vacina confere imunidade em 95% a 99% dos vacinados.

Sintomas

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

Às pessoas que identifiquem alguns destes sinais, o Ministério da Saúde recomenda procurar um médico na unidade de saúde mais próxima e informar sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Essa orientação é importante, principalmente àqueles que realizaram atividades em áreas rurais, silvestres ou de mata como pescaria, acampamentos, passeios ecológicos, visitação em rios, cachoeiras ou mesmo durante atividade de trabalho em ambientes silvestres.

Certificado de vacinação

O Ministério da Saúde passará a exigir, a partir da primeira quinzena de julho, o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) aos viajantes procedentes ou que se destinam à República Democrática do Congo e Angola. O Ministério da Saúde encaminhou a decisão às embaixadas de Angola e República Democrática do Congo, assim como a Rio 2016, organizadora dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos para as providências necessárias junto ao Comitê Olímpico Internacional e delegação esportiva dos países.

Viajantes

O Ministério da Saúde disponibiliza a página do Saúde do Viajante com dicas práticas e informações essenciais que ajudam os turistas nacionais e internacionais a proteger a saúde durante a viagem. As orientações são direcionadas à prevenção de várias doenças. Para os turistas que vêm ao Brasil, estas informações poderão ser acessadas nos idiomas português, inglês, espanhol e francês.

Como medida de prevenção, para residentes ou visitantes das áreas com recomendação de vacinação, o Ministério da Saúde orienta:

– A pessoa que nunca recebeu a vacina contra a doença e vai viajar para as áreas de risco, deve ser vacinada com, pelo menos, 10 dias de antecedência;

– Quem tomou uma única dose da vacina, deve receber um reforço com uma dose;

– A orientação para pessoa que viaja para área de risco, sem ter sido vacinada, é que evite o acesso a áreas silvestres;

– Se for necessário o deslocamento a esses locais, a pessoa deve usar roupas que protejam as áreas expostas do corpo – principalmente braços e pernas – e usar repelente. (Goiás Agora)

 

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