PC prende suspeitos de explosões

A organização criminosa é responsável por mais de 30% dos crimes dessa natureza cometidos no Estado

Postado em: 21-06-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A organização criminosa é responsável por mais de 30% dos crimes dessa natureza cometidos no Estado

Da redação 

A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) apresentou, na tarde de ontem (20), detalhes da Operação Crepitus, que resultou na prisão, por homens da Polícia Civil, de sete suspeitos de integrar grupo especializado em explosões a agências bancárias. A organização criminosa é responsável por mais de 30% dos crimes dessa natureza cometidos no Estado. O vice-governador e titular da pasta, José Eliton, o delegado-geral da Polícia Civil, Álvaro Cássio, e o superintendente de Polícia Judiciária, Ricardo Chueire, também participaram da apresentação, realizada no auditório da SSPAP.

De acordo com o titular do Grupo Antirroubo a Bancos (Gag) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Alex Vasconcellos, somente em 2016 a associação criminosa teria explodido agências bancárias de cinco municípios goianos: Aragarças, Bom Jardim de Goiás, Britânia, Itapirapuã e Montes Claros. “Eles confessaram os crimes”, assinalou.

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Ao falar da operação, o vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton, elogiou a atuação da Polícia Civil acerca da investigação e consequente prisão dos suspeitos. E destacou ainda que as forças policiais do Estado seguirão firmes no combate ao crime em suas mais diversas áreas. “Nossos aparatos de inteligência e as forças policiais vão continuar lutando diariamente para tirar as organizações criminosas das ruas”, garantiu.

As investigações duraram cerca de três meses e, ao todo, a Operação Crepitus – “explosão” em latim -, contou com o trabalho de dez agentes de polícia, dois delegados e três escrivães. As prisões ocorreram na última quarta feira (15) em Goianira e Jussara. Os acusados são Iodeyve José da Silva, 23 anos, Gilson Noé, 32, José Arnaldo Rebouças, 31, Lucas Pereira, 21, Carlos Henrique Souza, 30, Cleber Moura, 26, e Francisco Ernani, 35. De acordo com a PC, esse último é o chefe da organização criminosa.

Segundo o titular do GAB/Deic, delegado Alex Vasconcellos, a quadrilha agia com extrema violência. Segundo ele, parte do grupo ficava dentro das agências bancárias, enquanto os demais integrantes efetuavam disparos pela cidade, inclusive contra as forças policiais locais. “Nosso serviço de inteligência monitorou os casos e, com isso, concluímos que são responsáveis por todas as ocorrências de roubo a bancos no Oeste goiano ao longo deste ano”, explicou ao citar que a polícia não descarta uma possível participação do grupo em crimes dessa natureza cometidos em anos anteriores.

 

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