Saúde abre sindicância para apurar envolvimento de servidores na fraude das UTIs

De acordo com a pasta, se comprovada a participação na fraude, os servidores podem ser exonerados

Postado em: 21-06-2016 às 11h50
Por: Redação
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De acordo com a pasta, se comprovada a participação na fraude, os servidores podem ser exonerados

Jéssica Chiareli

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) deflagrou na manhã de hoje (21) a operação ‘S.O.S. SAMU’, para desarticular uma quadrilha especializada na fraude de encaminhamentos para Unidades de Terapia Intensiva (UIT).

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Foram expedidos 24 mandados de prisão temporária e de 43 mandados de busca e apreensão. Até o momento, 21 pessoas já foram presas, entre elas o diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Goiânia  (Samu) em Goiânia, Carlos Henrique Bahia.

Após a divulgação das prisões, a Secretaria Municipal de Saúde informou em nota que abrirá uma sindicância para apurar a participação de servidores municipais no esquema. De acordo com a pasta, se comprovada a participação na fraude, os funcionários podem ser exonerados.

“Caso seja comprovado o envolvimento ilícito de servidores municipais em encaminhamentos a UTI’s particulares, as devidas medidas administrativas serão tomadas, inclusive com exoneração”, afirmou.

Envolvimento

Investigações apontam um esquema de pagamento de propina a alguns funcionários do  Samu, como condutores socorristas, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos. 

Os funcionários direcionavam pacientes do Atendimento de Urgência que possuíssem planos de saúde a UTIs particulares, fraudando a  regulação do acesso aos leitos de UTI.

O pagamento era realizado por médicos e por responsáveis e proprietários de UTIs.

 

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