Estado deve R$ 3 milhões à empresa que fornece tornozeleiras eletrônicas

A dívida, corresponde ao ano de 2015, ainda está em fase de negociação com a Secretária da Fazenda

Postado em: 14-07-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A dívida, corresponde ao ano de 2015, ainda está em fase de negociação com a Secretária da Fazenda

Toni Nascimento

O promotor de justiça Fernando Krebs abriu um inquérito no Ministério Publico do Estado de Goiás (MPGO) para investigar a falta de tornozeleiras eletrônicas do Estado. O fornecimento acontece devido a uma parceria do Estado de Goiás e a empresa Spacecom que fornece para 90% do território nacional. Segundo o MPGO o fornecimento foi interrompido devido a uma divida de R$ 3 milhões que o estado de Goiás tem com a empresa. O jornal não conseguiu entrar em contato com a empresa para mais esclarecimentos. 

O promotor de justiça Fernando Krebs, que disse em reportagem para O HOJE que uma das principais motivações para a abertura do inquérito é entender por que o estado de Goiás tem tantos gastos supérfluos, e não investe em coisas básicas e essências como a segurança publica. 

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A Secretária de Segurança Pública (SSP-GO) informou que as dívidas com a empresa no mês de abril foi quitada na ultima segunda-feira (11) com valor correspondente a R$ 465.502 mil. O resto do valor que corresponde ao ano de 2015, ainda estão em fase de negociação com a Secretária da Fazenda (Sefaz). De acordo com a SSP, o valor devido é referente a quatro parcelas de R$ 533 mil. 

O número de detentos que utiliza o instrumento oscila entre 1,6 mil e 1,8 mil. O acordo com a Spacecom engloba fornecimento no total de 3.655 mil tornozeleiras por mês com um custo de R$ 280 a unidade. A quantidade fornecida é suficiente para atender a população carcerária do Estado.

O assunto entrou em pauta quando o contraventor Carlinhos Cachoeira foi transferido para a penitenciária do Rio de Janeiro porque não havia tornozeleira no Estado de Goiás para que ele pudesse ficar em prisão domiciliar. 

 

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