Moradores terão de plantar árvores

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) realiza hoje uma “mega-fiscalização” nos condomínios e casas localizadas na região da Praça do Sol.

Postado em: 19-07-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) realiza hoje uma “mega-fiscalização” nos condomínios e casas localizadas na região da Praça do Sol. De acordo com o presidente da Companhia, Edilberto Dias, a ação tem como objetivo identificar as moradias que não possuem árvores plantadas em suas calçadas e notificar os moradores para que o plantio seja realizado de, pelo menos, duas árvores. Caso a notificação não seja atendida, o morador será multado. 

Ontem à tarde, Edilberto esteve na Praça do Sol onde iniciará a contagem de pelo menos 30 árvores não plantadas pelos moradores. A ação tomada pela Comurg veio após a polêmica do corte de árvores realizada na Praça sem a devida autorização do órgão ambiental do município, o que tem sido caracterizado como crime ambiental.

Por meio do promotor Marcelo Fernandes de Melo, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) requereu à Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema) a investigação dos cortes. De acordo com o promotor, o corte das árvores sem o devido licenciamento corresponde ao crime de danificação de plantas de ornamentação de espaços públicos, previsto nos artigos 49 e 60 da Lei de Crimes Ambientais.

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Edilberto Dias afirmou que foram cortadas cinco mongubas por estarem condenadas e que, para isso, a Comurg não precisa de nenhum licenciamento. Ele ainda informou que os cortes foram acompanhados por um fiscal da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) e por moradores da região. A Comurg ainda plantará 50 novas mudas na Praça. 

A feira

Para Edilberto, alguns moradores da região têm tomado atitudes egoístas em relação à revitalização da Praça e que o objetivo deles é retirar dela a Feira do Sol, que ocorre todos os domingos. Devido às obras, a Feira passou a ser realizada nas Ruas João de Abreu e 13, próximas à Praça. 

Após a revitalização, ela voltará a ser realizada no antigo local, mais especificamente no estacionamento que está sendo construído. De acordo com Edilberto, as calçadas estão sendo ampliadas e uma fiação subterrânea será implantada para melhor acomodar os feirantes e facilitar o trabalho. 

As obras

Um ano já se passou desde o início da revitalização da praça e, de lá pra cá, os moradores da região realizaram vários protestos devido à execução de obras que não foram acordadas com eles, como a construção do estacionamento e a própria retirada das árvores. A previsão para a entrega da nova praça é para o final de setembro. A obra custará R$ 2 milhões. (Milleny Cordeiro) 

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