Advogado ferido tem alta e condena atentado

Depois de ser internado e passar por cirurgia, advogado recebe alta e se recupera em casa

Postado em: 23-07-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Depois de ser internado e passar por cirurgia, advogado recebe alta e se recupera em casa

Rhudy Crysthian

O advogado Walmir Oliveira da Cunha, de 37 anos, ferido em uma explosão em seu escritório, recebeu alta nesta quinta-feira (21) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Ele se machucou após um pacote recedido por ele estourar em suas mãos. Em nota, ele voltou a condenar o ato e disse que se trata de uma “grave violação aos direitos dos advogados”.

O crime ocorreu no último dia 15, no Setor Marista. Um motociclista, que ainda é procurado pela polícia, deixou a encomenda no local. Quando Walmir abriu a caixa, o pacote explodiu. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

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O advogado também agradeceu o atendimento recebido no hospital, os profissionais da unidade, bem como familiares, amigos e as forças policiais que buscam elucidar o atentado. Walmir também disse que aconteceu o “fortaleceu” para seguir defendendo os direitos de seus clientes. Ele já havia dito, em um áudio, que o atentado não iria intimidá-lo.

Socorro

O segurança Maurício Gomides, que trabalha em um estabelecimento próximo ao local do incidente, foi um dos que prestou socorro ao advogado e diz que ficou assustado ao presenciar aquela situação. “Primeiro eu vi muita fumaça. Quando eu vi que ele saiu daquele local, que realmente estava muito ferido, eu me assustei e procurei socorrer ele da forma mais rápida possível e adequada. Para parar o sangramento, amarrei uma camisa no pulso dele de uma forma que fosse estancar o sangramento para não ocorrer uma hemorragia”, contou.

Investigação

A Polícia Civil colheu imagens gravadas na rua do escritório e acredita que elas possam auxiliar na conclusão do caso. No sábado (16), o delegado Valdemir Pereira da Silva, responsável pela investigação, disse que apura se o caso tem relação com a profissão da vítima. “Há indícios que seja um atentado contra a vida dele por causa da profissão, mas só a investigação dirá”, afirmou.

Silva contou que ainda não tem suspeitos e que não é possível saber de qual material o explosivo era feito ou como ele funcionava. Os destroços foram recolhidos e estão sendo analisados.  

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