Alameda Couto Magalhães terá ciclovia

Obra começou com depósito de terra que protegerá as raízes das árvores. O material deve ser compactado nos próximos dias

Postado em: 29-07-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Alameda Couto Magalhães terá ciclovia
Obra começou com depósito de terra que protegerá as raízes das árvores. O material deve ser compactado nos próximos dias

Karla Araujo

O canteiro central da Alameda Couto Magalhães sofrerá intervenções para dar lugar a 420 metros de ciclovia. A obra começou com o depósito de terra que cobrirá as raízes expostas das árvores paineiras que existem no local. O trecho a ser construído ligará a ciclofaixa do Parque Areião à ciclovia da Avenida T-63. A previsão é que a obra termine no início de outubro e será realizada em conjunto pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) e Secretaria Municipal de Trânsito Transporte e Mobilidade (SMT). 

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Ao contrário do que aconteceu em outras vias que tiveram árvores completamente podadas ou substituídas por de menor porte, a obra na Couto Magalhães deve respeitar a vegetação local. É o que garante o Diretor técnico da CMTC, Sávio Afonso. De acordo com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), foi autorizada a retirada de três árvores, mas Afonso afirma que a CMTC trabalha para que este tipo de intervenção não seja necessária. 

Além da ciclovia, Afonso afirma que a via terá revitalização completa, com iluminação especial e bancos, “transformando-se, assim, em um espaço que a população possa desfrutar melhor”. O próximo passo da obra é compactar a terra até formar a proteção das raízes das árvores, por isso, este trecho deve ficar mais elevado que as outras ciclovias. O gerente garante que não haverá interdição de trânsito durante a execução da obra. 

Para fazer o projeto, a Alameda Couto Magalhães recebeu equipes que inspecionaram as condições fitossanitárias das árvores do trecho, para planejar plantio de árvores para preenchimento dos espaços em falta de vegetação.

Ampliar

Um ano após a implantação da ciclofaixa entre os parques Areião, Vaca Brava e Lago das Rosas, CMTC e SMT estudam aumentar o tempo de exclusividade das bicicletas nas vias. Afonso afirma que os órgãos estão fazendo levantamento dos horários mais utilizados, mas já os técnicos já observaram que até as 16h do domingo não é mais suficiente para atender os ciclistas. “Teremos que conversar com os usuários da via para determinar o novo horário. Mas o aumento no movimento de ciclistas é evidente”, afirma o gerente.

Desde o início da fiscalização, a SMT removeu 109 veículos que estacionaram durante o período de funcionamento da ciclofaixa. No mesmo intervalo, nenhum acidente foi registrado na central de atendimento da secretaria ou por meio do boletim de ocorrência eletrônico, o e-bat. 

Planos

De acordo com o gerente, o objetivo da Prefeitura de Goiânia é chegar a 100 quilômetros de malha cicloviária até o fim do ano. Com a finalização das obras na T-63, diz Afonso, a capital deve chega a 56 km de ciclovias e ciclo faixas. Além desta, o complexo de ciclovias de Goiânia é composta por 8,1 quilômetros da Avenida T-7, também está em fase de finalização dois quilômetros no Corredor Universitário; 15 quilômetros entre os parques Areião, Vaca Brava e Lago das Rosas; 7,5 quilômetros de ciclofaixa que passa pela Avenida 90; e 13 quilômetros no setor Cidade Jardim.  

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