Só 11 mil solicitaram o Cartão

Desde que começaram os cadastros para a aquisição do Cartão Metrobus, no dia 18 de julho, 11 mil pessoas já solicitaram o benefício, que garantirá aos usuários do Eixo Anhaguera o pagamento de meia tarifa. De acordo com o Superintende de Juventude, Leonardo Felipe, o número de cadastros efetuados está dentro do esperado, uma média de 800 a 1.200 por dia.
A expectativa é de que o número de cadastros realizados alcance a margem de 70 a 80 mil pessoas com a aproximação do dia 23 de setembro, data em que a tarifa passará a ser cobrada no valor integral (R$ 3,70) nas plataformas e terminais ligados ao Eixo Anhaguera. A aquisição do Cartão Metrobus se faz necessária, pois, com ele, o usuário desembolsará o valor de meia tarifa (R$ 1,85).
O cadastro pode ser realizado por qualquer pessoa. Porém, existe uma objeção quanto às pessoas que utilizam o Cartão Fácil e recebem os créditos do empregador. Usuários do Passe Estudantil e Passe Livre deverão optar ou não pela troca de cartões. Quem migrar para o Cartão Metrobus poderá escolher o limite de viagens por mês, que pode ser de 60, 90 ou 120. Caso seja necessário um número maior de passagens, o solicitante poderá abrir um processo administrativo mediante a apresentação de justificativa. 

Documentação
O cadastro pode ser efetuado nos sites da Superintendência da Juventude (www.juventude.go.gov.br), da Secretaria de Governo (www.segov.go.gov.br) e por meio do aplicativo “Cartão Metrobus”, disponível para as plataformas Android e IOS. Os usuários também podem recorrer a uma das agências Vapt-Vupt da Região Metropolitana.
As pessoas que optarem por realizar cadastro nas agências Vapt-Vupt deverão apresentar documento de identificação pessoal, CPF, foto colorida 3×4, comprovante de endereço e informar um e-mail para contato. Muitas pessoas têm voltado para casa sem realizar o procedimento devido à ausência de documentos, por isso torna-se válido reforçar a atenção. 

Economia
Para Leonardo Felipe, o novo programa vai gerar uma economia de 25 milhões de reais ao Fundo Protege, responsável pelo financiamento de programas sociais, como a Bolsa Universitária. “Dessa forma, será possível investir melhor em outros projetos”, diz.