Ex-diretor é acionado por desvio

A promotora de Justiça Liana Antunes Vieira Tormin propôs ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra Dorival Evangelista de Oliveira,

Postado em: 09-08-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

A promotora de Justiça Liana Antunes Vieira Tormin propôs ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra Dorival Evangelista de Oliveira, ex-diretor do Colégio Estadual Rui Barbosa, localizado em Aparecida de Goiânia, e Mário Alves da Costa, ex-presidente do Conselho Escolar Rui Barbosa.
No processo, a promotora argumentou que Dorival desviou verbas públicas vinculadas ao Programa Estadual Dinheiro Direto na Escola (Proescola), ocasionando, assim, enriquecimento ilícito e prejuízos aos cofres públicos, enquanto Mário da Costa concorreu para essa prática, agindo culposamente ao assinar cheques em branco usados em despesas irregulares.
A promotora requereu liminarmente o bloqueio de bens dos acionados no valor de R$ 5.325,32 e, no mérito, a condenação de ambos pela improbidade praticada. Pelas irregularidades ocorridas na escola, a Secretaria Estadual de Educação, inclusive, aplicou a pena de suspensão a Dorival, por ter falsificado ou alterado documentos, ter se valido do cargo para proveito ilícito, ter deixado de prestar contas, dilapidado o patrimônio, entre ouros ilícitos.
Ao Ministério Público, a atual direção da unidade informou outros problemas na gestão do ex-diretor, tais como sumiço de material, notas fiscais, planilhas e cheques com a mesma caligrafia, indicando que o diretor possuía bloco de notas de empresas particulares, existência de funcionários fantasmas, pagamentos com dinheiro em espécies, gastos exorbitantes, falta de registro de equipamentos roubados, aquisição de materiais não entregues na escola, despesas com manutenção não realizada, entre outros.
Os ilícitos foram também apurados pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), que constatou o desvio de verbas do Proescola para diversas finalidades e uso desses recursos com despesas irregulares, além de ter praticado outras condutas ímprobas em Aparecida de Goiânia.

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