Sete são presos em 5ª fase da Operação Tempestade em Goiânia

O grupo tem ligação com pelo menos quatro homicídios cometidos entre 2010 e 2016

Postado em: 18-08-2016 às 11h00
Por: Redação
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O grupo tem ligação com pelo menos quatro homicídios cometidos entre 2010 e 2016

Jéssica Chiareli 

Sete suspeitos de homicídio foram presos pela Polícia Civil durante a 5ª fase da Operação Tempestade, que busca elucidar casos de assassinatos cometidos na região noroeste da capital. Iniciada em maio deste ano, a operação já resultou na prisão de 23 pessoas, no total. 

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Desta vez, foram presos Rodrigo Mendes Lopes,24, Natanael Xavier da Silva,23, Jovelino Dourado Diniz, 38, Gaspar Moreira  de M. Neto, 19, Murilo Luís da Silva, Andson Lima de Souza e Warley Solo Oliveira Benevídes Júnior. Eles são acusados de assassinatos cometidos nos bairros Balneário Meia Ponte, Primavera e Curitiba. 

Crimes

Gaspar , Jovelino, Natanael e Rodrigo são apontados pela morte de Matheus Henrique Soares Abrego. O crime ocorreu em maio deste ano, no Jardim Curitiba. De acordo com o delegado Carlos Caetano, que cuida das investigações, o jovem foi morto durante uma rixa entre grupos rivais, enquanto tentava fugir.
"O Matheus foi morto por situação de rixa, depois que dois grupos rivais se encontraram e entraram em conflito. Ele foi alcançado e esfaqueado. Um problema de saúde o impossibilitou de fugir", afirmou o delegado. 

Já Murilo é apontado como o responsável pela morte de Brênio Guimarães, em novembro de 2011, por crime de vingança. De acordo com o delegado, Brênio matou o cunhado de Murilo, que revidou com o assassinato.

Anderson foi preso suspeito de matar Reinaldo André dos Santos em outubro de 2010, depois de um desentendimento entre os dois. Warley é acusado de matar Josiane de Oliveira Alves, também em outubro de 2010, devido a dívida de drogas. 
Além de homicídio, os suspeitos também possuem passagens pelos crimes de receptação, roubo, tráfico e tentativa de homicídio. Agora, eles responderão também por homicídio qualificado. 

Queda

Segundo o Carlos Caeteano, a conclusão dos inquéritos que resultou nas prisões só foi possível graças à uma queda no número de homicídios cometidos na região noroeste da capital. "O curioso destes casos é que só pudemos concluídos depois da queda de homicídios na região. Em julho não houve o registro de nenhuma ocorrência, assim, foi possível direcionar equipes para elucidá-los", conta. 

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