Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Mortes de prefeito e primeira-dama foram encomendadas por amigo

De acordo com as investigações, Daniel Antônio de Souza e Elizeth Bruno de Barros foram mortos com requintes de crueldade. Os suspeitos eram próximos ao casal

Postado em: 19-08-2016 às 12h00
Por: Redação
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De acordo com as investigações, Daniel Antônio de Souza e Elizeth Bruno de Barros foram mortos com requintes de crueldade. Os suspeitos eram próximos ao casal

Renato Estevão

A Polícia Civil (PC) concluiu nesta sexta-feira (19) o inquérito do crime que vitimou o prefeito de Matrinchã Daniel Antônio de Souza, 50, e de sua esposa, a primeira-dama Elizeth Bruno de Barros, 40, após um ano de investigação. O crime aconteceu em agosto do ano passado.

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De acordo com a PC, o crime foi encomendado e planejado pelos envolvidos três dias antes. O suspeito de ser o mandante do crime é o Cleib Bueno de Morais, 40. Já os suspeitos de executar os assassinatos são Hélio Alves Soyer, 56, e Dalmi Félix da Cruz, 52. Os três responderão por duplo homicídio qualificado.

Segundo o delegado Valdemir Pereira, Cleib nutria raiva contra o prefeito, depois de sofrer humilhações constantes.  Ele tinha intenção de se candidatar para o cargo de prefeito do município. Quando Cleib revelou suas intenções criminosas, Dalmi se prontificou a executar o crime e como recompensa receberia uma empresa e um salário mensal de R$ 80mil.

As investigações apontaram que as vítimas foram mortas com requintes de crueldade, com golpes de faca. Além disso, as vítimas tinham uma relação de proximidade com os criminosos. “Ele eram próximos da família, eram amigos. Dormiam e ficavam muito dentro de casa”, conta a irmã de Elizeth, Elisangela Bruno, 39.

Cenas do crime
Segundo o delegado, Hélio e Dalmi não deram chances de defesa às vítimas. “Todos estavam conversando em uma mesa. Um deles, ao observar a distração do prefeito, acenou para o outro e apunhalou com um golpe na cabeça da vítima”.

Segundo o delegado, a morte da primeira-dama não estava nos planos dos criminosos. “Ao ouvir  barulhos, ela foi até o local do assassinato e tentou amparar o marido, quando foi golpeada na cabeça.

Agora, o caso será encaminhado para o poder judiciário. “Nosso inquérito está concluído e agora é a vez do poder judiciário continuar com o trabalho. Assim como nós, esperamos que eles concluam e façam justiça com o caso’’, conclui o delegado. 

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