Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria visita Credeq

Antônio Geraldo da Silva, afirmou que Credeq Jamil Issy, deve se tornar referência para o Brasil

Postado em: 22-08-2016 às 06h00
Por: Renato
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Antônio Geraldo da Silva, afirmou que Credeq Jamil Issy, deve se tornar referência para o Brasil

Da redação

O tratamento de dependentes químicos avança e o Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) está conquistando o aval de profissionais e das instituições do setor. O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antônio Geraldo da Silva, afirmou que Credeq Jamil Issy, inaugurado pelo governador Marconi Perillo há dois meses em Aparecida de Goiânia, deve se tornar referência para o Brasil.
A avaliação foi feita durante visita à instituição, em Aparecida de Goiânia, na companhia do conselheiro federal de Medicina, Salomão Rodrigues Filho, no último dia 12. “Estamos falando de um serviço de primeiro mundo”, avaliou. Antônio Geraldo, que estava em Goiânia para participar da 12.ª Jornada de Psiquiatria realizada pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), disse que a proposta do Credeq está alinhada ao que estudos científicos mais modernos propõem para a área.
“O Credeq é ciência pura. É colocar na prática o que é determinado pelos estudos científicos. É por isso que tem de se tornar modelo para o Brasil. É importante que seja entendido e valorizado como deve ser”, destacou. Segundo ele, o Credeq une a parte ambulatorial com a de internação e dispensa aos pacientes um tratamento que contempla várias áreas da saúde.
“O paciente não fica solto, mas num sistema integrado. Com uma equipe multidisciplinar, com atuação interdisciplinar, em que as equipes se comunicação. Essa proposta de integração social é de alta resolutividade. E vale não por um período apenas, mas para o tratamento como um todo. Isso funciona. Dá bons resultados”, frisou.

Opiniões
O presidente da ABP ainda comentou que o Credeq é a materialização de uma política de Estado que visa atender os anseios da população. Para ele, o governo federal e outros Estados devem se espelhar nesta proposta de tratamento. “Temos de fazer serviços como este aqui, que é política de Estado. A comunidade científica sempre apoiou o Ministério da Saúde nas propostas de realização de políticas públicas adequadas. É preciso mudar e ter pessoas que pensam o Brasil como Estado e não como governo. Este serviço Para jamais permitir que acabe com este nível de qualidade e cientificismo.
Ele ainda disse que política de saúde mental vigente no País atualmente não se trata de uma política de Estado e, sim, uma política de governo, permeada de ideologia. “O Credeq vai na contramão dessa realidade e se apresenta como uma alternativa no enfrentamento ao uso de álcool e drogas. Uma alternativa excelente.Esse serviço tem que ser dominado pela comunidade, para não permitir que acabe. Isso aqui é muito importante.”

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Avaliação
Durante a visita de mais de uma hora, Antônio Geraldo ouviu detalhes sobre o projeto terapêutico e teve a oportunidade de conversar com alguns pacientes e com profissionais que atuam na instituição. Ele avaliou que a proposta terapêutica do Credeq não deixa o paciente desamparado em nenhum momento e ainda contempla as famílias, uma vez que preserva os vínculos sociais.
 

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